Conheça o Hospital Pequeno Príncipe que completa 100 anos em 2019

Ter 100 anos de história não é para qualquer instituição, e o desafio se torna maior ainda quando falamos do setor hospitalar. Mas, apesar de todos os obstáculos, o Hospital Pequeno Príncipe, situado em Curitiba (PR), completa seu primeiro centenário em 2019.

Referência nacional no cuidado de crianças e adolescentes e considerado a maior organização de saúde exclusivamente pediátrica do Brasil, a organização se orgulha de ter uma trajetória pautada no atendimento integral, humanizado e igualitário. É um trabalho construído por médicos, profissionais da saúde, colaboradores, gestores, voluntários e parceiros.

A instituição conta com 370 leitos, sendo que 60 deles são de UTI. Além disso, 70% de sua capacidade é destinada ao atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS). Em 2015, a entidade realizou mais de 311 mil atendimentos ambulatoriais, 23 mil internações, 20 mil cirurgias, 772 mil exames, além de 180 transplantes (órgãos, tecido ósseo e medula óssea).

Quer conhecer mais um pouco do Hospital Pequeno Príncipe? Então continue a leitura e saiba mais sobre a história, infraestrutura, tratamentos realizados e tecnologia que fazem parte dos atendimentos da instituição.

História

Era 1919, um grupo de mulheres de Curitiba começou a construir a história do Hospital Pequeno Príncipe: elas se mobilizaram para oferecer atendimento de saúde à população carente da cidade, especialmente para as crianças.

Esse grupo se uniu a médicos e autoridades locais e, assim, conseguiu inaugurar o Dispensário Infantil, que passou a receber os primeiros pacientes em outubro de 1919. A semente estava lançada: nascia aí o projeto para um hospital infantil. Após onze anos de muita dedicação e trabalho, a instituição é inaugurada em 1930.

Em 1951, a organização passa a se chamar Hospital de Crianças Dr. Cesar Pernetta e, 20 anos depois, eles inauguram o Hospital Pequeno Príncipe — atualmente chamado de Complexo Pequeno Príncipe, pois abriga, além do hospital, as Faculdades Pequeno Príncipe (2003) e o Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe (2005). A mantenedora da entidade é a Associação Hospitalar de Proteção à Infância Dr. Raul Carneiro.

O crescimento do hospital se deve à mobilização dos voluntários, ao intenso trabalho de profissionais de saúde e colaboradores, além do apoio da sociedade e de empresas, que se uniram à causa.

Momentos marcantes

O voluntariado é uma das bases do trabalho do Hospital Pequeno Príncipe e seu trabalho rendeu momentos marcantes para a entidade, como:

  • a “Campanha + Vida: Juntos Somos +” reuniu, em 2015, cerca de 500 voluntários nas ruas para a arrecadação de recursos e divulgação da causa da saúde infanto-juvenil;
  • no inverno de 2016, a população doou aproximadamente cinco toneladas de roupas e cobertores para familiares e acompanhantes de pacientes do hospital.

Tipos de tratamento

A entidade se destaca nos procedimentos de alta e média complexidade, como tratamentos oncológicos e cirurgia pediátrica. Oferece ainda atendimento em outras áreas, como:

  • Cardiologia;
  • Ortopedia;
  • Nefrologia;
  • Transplante de Medula Óssea.

É referência ainda nas cirurgias cardíacas em bebês e transplantes de órgãos. No caso do transplante de rins, o trabalho realizado é equiparado aos melhores centros mundiais no aspecto de sobrevida dos pacientes.

Desafios

O Hospital Pequeno Príncipe tem caráter filantrópico, destinando 70% de sua capacidade ao SUS. Mas o repasse do governo não cobre todos os custos. Em 2017, por exemplo, os recursos repassados representaram pouco mais de 24% da receita da instituição.

Diante disso, os gestores foram atrás de outras saídas para continuar oferecendo o atendimento. Assim, começaram a obter recursos das Faculdades Pequeno Príncipe que, em 2017, somavam 14,43% do total arrecadado. Fizeram também campanhas junto às empresas e cidadãos: no mesmo ano, essa forma de obtenção de recurso superou os R$ 40 milhões — o equivalente a 16,9% da receita total.

Pesquisa e tecnologia

Para vencer os desafios, a instituição uniu a assistência, o ensino e a pesquisa, seguindo os modelos dos principais hospitais do mundo. Com isso, a pesquisa e tecnologia estão presentes nos atendimentos do Pequeno Príncipe, auxiliando nos diagnósticos e tratamentos realizados.

A parte de pesquisa fica a cargo do Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe, que trabalha juntamente com a Pós-graduação das Faculdades Pequeno Príncipe. Os estudos são direcionados para salvar e melhorar de forma significativa a vida de crianças, jovens e adultos acometidos por doenças e acidentes graves. São diferentes módulos de pesquisa, entre eles:

  • Doenças complexas e oncogenética;
  • Estudos epidemiológicos e clínicos;
  • Medicina molecular e bioinformática;
  • Microbiologia e doenças infecciosas;
  • Neurociências;
  • Terapia celular.

Robótica

Atualmente, o hospital utiliza a telemedicina e equipamentos robóticos. Uma inovação, por exemplo, é o Robô Laura, que monitora os indicadores e sinais vitais do paciente para a detecção precoce da sepse. Ele utiliza a inteligência artificial para fazer o gerenciamento de riscos, integrando as informações de todos os pacientes e emitindo alertas para que profissionais de saúde possam agir rápido.

Biobanco

Além disso, a entidade implantou o primeiro biobanco da região Sul do Brasil, responsável pela coleta, armazenamento e gerenciamento de diferentes amostras, como tecidos, sangue, RNA e DNA. Consegue armazenar até 230 mil amostras de materiais e permite a troca de conhecimento científico com biobancos do Brasil e exterior, o que traz subsídio para a realização de pesquisas e aprimoramento dos tratamentos.

Laboratório genômico

O Pequeno Príncipe tem também um laboratório genômico, estrutura que possibilita a identificação e tratamento de muitas doenças, além de precisão no diagnóstico precoce. Auxilia ainda no prognóstico e tratamento do câncer.

Centro de Simulação Realística

Os profissionais de saúde e estudantes do Complexo Pequeno Príncipe têm agora uma forma de treinamento inovadora: o Centro de Simulação Realística. Com o simulador pediátrico, eles podem vivenciar as situações como se fossem reais, o que permite aprimorar a técnica e experiência, porém em um ambiente totalmente seguro.

O trabalho do Hospital Pequeno Príncipe deve servir de referência para outras instituições de saúde, principalmente na qualidade técnico-científica dos procedimentos e atendimento humanizado. Por isso, nesses 100 anos, há muito o que comemorar.

Você já tinha ouvido falar sobre a história desse hospital pediátrico de Curitiba? Conhece outra entidade que realiza um trabalho similar? Compartilhe conosco, deixando um comentário neste post!

Veja também
O que devo observar na hora de comprar um desfibrilador?

Comprar um desfibrilador e garanti-lo na instituição de saúde é indispensável para tentar reverter quadros graves de fibrilação. É o caso de parada cardiorrespiratória ou arritmia aguda, que podem ser ocasionadas por afogamento, intoxicação, choque elétrico etc.

Além disso, quadros de arritmias e morte súbita afetam 300 mil brasileiros anualmente, segundo pesquisas da SOBRAC. Então, é importante saber o que deve ser pesado ao comprar um desfibrilador para ajudar os profissionais de saúde a executarem o melhor trabalho.

Afinal, ter desfibriladores em cada ambiente do hospital garante mais rapidez para atender a casos emergenciais. Isso porque nesses casos, o socorro precisa ser feito o quanto antes, para aumentar as chances de sobrevivência de pacientes. 

Quer saber mais? Prossiga a leitura e descubra o que é preciso avaliar no momento de comprar um desfibrilador. Saiba como garantir o melhor equipamento e oferecer todo o suporte necessário de excelência à saúde em qualquer situação. Siga conosco!

Afinal, como comprar um desfibrilador? 

A compra do desfibrilador deve garantir mais eficácia na hora de preservar a vida de outras pessoas. Nesse sentido, é importante avaliar o equipamento médico, atentando para cada detalhe, a fim de escolher a melhor opção. Assim, existem vários critérios a considerar, como:

  • custos – inclui o valor do equipamento médico, da manutenção e dos consumíveis (como bateria e pás);
  • rapidez – priorize aparelhos que apliquem choque elétrico no menor tempo possível;
  • facilidade de uso – os mais fáceis costumam ter orientações verbais, recursos visuais e sonoros simples;
  • tamanho e durabilidade – os de menores dimensões podem ser instalados mesmo em espaços limitados e os classificados como IP56 tem maior proteção contra água e poeira;
  • conectividade Wi-fi – permite o acesso a dados sobre a parada cardíaca antes mesmo de se dirigir ao local da vítima;
  • confiabilidade e operacionalidade – é o caso de modelos conectados e com alarmes automáticos, que emitem sinais de bateria descarregada, avaria, ausência de eletrodos etc;
  • tecnologia – é importante que os recursos tecnológicos envolvidos sejam atualizados e menos agressivos;

Qual é o valor de um desfibrilar?

Conforme mencionado, os custos do equipamento médico e outros envolvidos na compra são um dos fatores para considerar. O valor varia conforme uma série de detalhes, como o modelo. No caso do desfibrilador externo automático, os custos ficam entre:

  • entre 400 e 1.500 €, se o modelo for para adultos;
  • entre 400 e 2.000 €, se o modelo puder ser utilizado tanto no público adulto quanto no infantil;
  • entre 300 e 1.200 € para um desfibrilador de treinamento (usados em quartéis de bombeiros, centros de treinamento de primeiros socorros etc.);
  • cerca de 300 euros, no caso de um desfibrilador de bolso.

A manutenção do desfibrilador, que costuma incluir a substituição das pás, dos eletrodos e da bateria, costuma ficar em torno de 25 e 350 €, o valor depende do modelo de desfibrilador.

Quais são os tipos de desfibriladores?

Existem 4 modelos disponíveis de desfibriladores, tendo uso exclusivo de médicos e especialistas da saúde. Os tipos desse equipamento médico são:

  • desfibrilador externo automático (DEA) – ao comprar, você pode fornecer choque do peito para o coração, tendo a informação da necessidade desse choque e a voltagem informada;
  • desfibrilador manual – o profissional que manuseia o aparelho precisa de treinamento para determinar a voltagem do choque elétrico e o momento adequado;
  • cardioversor – é manual e auxiliado por um monitor de sinais vitais;
  • desfibrilador implantável – age similarmente a um marcapasso, por ser interno, monitorar o tempo e a atividade elétrica, atuando de forma automática, se necessário, para equilibrar a função cardíaca.

Quais são as funções do desfibrilador?

Para entender melhor para que serve um desfibrilador, é fundamental entender mais sobre o processo de desfibrilação. As fibrilações ou arritmias cardíacas representam um estado de “desorganização” dos batimentos cardíacos, indicando graves riscos para a saúde.

Assim sendo, a desfibrilação se refere ao momento da aplicação de uma carga elétrica na parede torácica ou sobre as fibras musculares do coração de uma pessoa que apresenta sintomas de fibrilação auricular, como falta de ar, dores no peito e parada cardíaca. 

Para isso, é utilizado o desfibrilador, um equipamento que tem a função de reverter o quadro de fibrilação com mais agilidade, com o objetivo de evitar perdas de funções cardíacas e cerebrais.

Os desfibriladores são extremamente necessários para atender pacientes de forma mais ágil e segura, sendo fundamentais em ambulâncias, emergências de clínicas e hospitais e em empresas. No entanto, como será explicado adiante, outros ambientes também precisam ter esse equipamento médico por perto.

Por que é importante ter um desfibrilador em vários ambientes do hospital?

É importante ter um desfibrilador em vários ambientes do hospital para evitar que pacientes em grave estado cardiorrespiratório fiquem em salas de espera ou aguardando atendimentos emergenciais.

Desse jeito, é possível salvar mais vidas. Afinal, você já viu que quadros de arritmias e morte súbita afetam 300 mil brasileiros anualmente. Esses problemas de saúde podem ser especialmente comuns em pacientes que já sofrem de:

  • obesidade;
  • problemas cardíacos;
  • colesterol alto;
  • diabetes;
  • doenças pulmonares;
  • sedentarismo;
  • etc.

Logo, qualquer ambiente pode precisar desse equipamento médico. Além disso, quem passou por procedimentos cirúrgicos recentes também têm riscos de apresentar arritmia devido a complicações na cirurgia. Assim, também é importante contar com um desfibrilador, cuja rapidez no socorro pode elevar as chances de sobrevida.

Por outro lado, quando o desfibrilador cardíaco é utilizado apenas nas salas de emergência, há o risco de ocorrer a redução de chances de sobrevivência para o paciente. Então, de acordo com as determinações do congresso nacional, o equipamento passou a ser obrigatório em:

  • ambientes com circulação igual ou superior a 2000 pessoas por dia, como centros comerciais, hotéis, estádios, estações rodoviárias aeroportos;
  • eventos em que a expectativa de público também é igual ou superior a 2000 pessoas;
  • transportes com capacidade para 100 ou mais passageiros, como metrô, trens, aeronaves e embarcações;
  • ambulâncias, viaturas de bombeiros e de policiais.

Quem pode comprar um desfibrilador e manuseá-lo?

Hoje é possível comprar um desfibrilador automático (DEA) para garantir mais segurança à população e diminuir as taxas de mortalidade. Alguns países já permitem que pessoas legais aprendam com enfermeiros a respeito de como realizar procedimentos de atendimento de paradas cardiorrespiratórias, que podem ser feitos em qualquer lugar.

Apesar de já haver leis que regulamentam a obrigatoriedade do desfibrilador externo automático (DEA) em diversos locais, ainda há pouco conhecimento de como manuseá-lo. Portanto, vale ressaltar que é muito importante cobrar a presença do equipamento nos lugares onde você frequenta. Lugares como condomínios, espaços públicos, instituições de educação, academias e shoppings.

Caso uma pessoa leiga receba o devido treinamento por médicos e enfermeiros, ela pode operar o DEA de forma mais segura, sem precisar ter uma formação na área de saúde. Ainda mais, porque o equipamento é simples e prático de manusear, identificando, de forma automática, as arritmias cardíacas.

Portanto, bons equipamentos coletam as principais informações e indicam se é preciso aplicar o choque elétrico em poucos segundos. Caso isso seja necessário, o próprio equipamento define a carga que deve ser liberada, ajudando a preservar vidas com mais rapidez.

O que observar antes de comprar um desfibrilador?

Antes de decidir comprar um desfibrilador, é fundamental seguir alguns passos para garantir que você vai escolher o melhor equipamento, facilitando o seu trabalho e evitando preocupações. Confira, a seguir, alguns dos principais pontos para ter mais atenção.

Outros pontos que devem ser levados em consideração, são:

  • a segurança e os diferenciais do equipamento;
  • a tecnologia empregada;
  • a praticidade e agilidade no manuseio;
  • a qualidade dos itens adicionais;
  • os cuidados com manutenção preventiva;
  • a relação custo benefício do aparelho;
  • o suporte técnico;
  • a regulamentação da ANVISA;
  • os tipos de eletrodos fornecidos para complementar o equipamento;
  • o pós-venda da empresa.

Conheça os diferentes tipos de desfibriladores

Há diversos tipos de aparelhos, e o primeiro passo é saber como funciona cada um deles antes de escolher qual comprar. Veja abaixo!

  • Desfibrilador Externo Manual: pode ser utilizado somente por profissionais de saúde e, normalmente, é encontrado em hospitais e ambulâncias
  • Desfibrilador Externo Automático (DEA): projetado para ser utilizado por pessoas com pouco treinamento, dispensando formações na área de saúde, por utilizar uma tecnologia que opera de forma automática
  • Cardioversor: oferece as funções de desfibriladores comuns, mas possui a aplicação de choque sincronizado
  • Cardioversor Desfibrilador Implantável ou Desfibrilador Cardíaco Interno Automático (AICD): semelhante ao marca-passo, monitora o ritmo cardíaco dos pacientes e pode iniciar choques de forma automática, para prevenir arritmias potencialmente fatais.

Esperamos que este conteúdo tenha ajudado você a saber mais sobre a importância de utilizar esse equipamento. E também, em quais lugares ele deve estar e tudo o que é preciso atentar antes de comprar um desfibrilador, a fim de manuseá-lo com mais agilidade e responsabilidade.

A Medicalway possui as melhores soluções para melhorar o seu dia a dia no hospital. Temos as tecnologias ideais, com as condições mais acessíveis do mercado, e todo o suporte que você precisa para salvar vidas.

Acesse o nosso site para saber mais a respeito dos nossos serviços e as soluções que oferecemos. Até mais!

LEIA MAIS
4 equipamentos e materiais para a sala de emergência hospitalar

Em casos de emergência hospitalar, a sala deve ser bem equipada e organizada para garantir a boa execução do trabalho médico. Consequentemente, essa também é uma maneira de mostrar ao paciente que o hospital preza pela qualidade do enfermo.

Por essa razão, nunca é demais revisar quais são os equipamentos indispensáveis para a sala de emergência hospitalar. Ao fazer isso, você evita imprevistos e garante o bom andamento do trabalho. Afinal, esse setor do hospital lida com um alto fluxo de pacientes, exigindo rápida adaptação.

Nesse sentido, preparamos este post para apresentar 4 equipamentos para a sala de emergência hospitalar. Acompanhe!

1. Desfibrilador

O desfibrilador aplica choques no paciente para restabelecer o ritmo cardíaco quando ocorre uma parada cardiorespiratória. Isso porque os choques proporcionados ajudam a bombear sangue e equilibrar as funções do organismo.

Existem diversas causas que podem levar um paciente a precisar de um desfibrilador. Entre elas, AVC, afogamento, choque elétrico, infecção grave, hemorragia, infarto agudo do miocárdio, arritmia cardíaca etc. 

A estimativa é que o Brasil tenha, em média, 200.000 casos de parada cardiorrespiratória, segundo a Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação. Desse total, muitos apresentam alta morbidade. Assim, a agilidade na intervenção médica é significativa para maior chance de sobrevida.

2. Monitores cardíacos

Como o próprio nome sugere, serve para monitorar o ritmo cardíaco. Assim, caso o paciente apresente alguma alteração anormal, os profissionais de saúde conseguem acompanhar rapidamente e tomar providências.

Os monitores cardíacos mais modernos também acompanham temperatura, respiração, oximetria e frequência de pulso. Isso traz informações mais completas sobre o estado do paciente para que a intervenção médica seja mais ágil e precisa, como emergências requerem.

3. EPIs

Os equipamentos de proteção individual são indispensáveis na sala de emergência hospitalar. Primeiro por trazer mais segurança para o profissional de saúde. Segundo, porque esses itens, muitas vezes, são obrigatórios, para que o hospital garanta a proteção da equipe. É o caso de luvas, avental, óculos de proteção, máscara cirúrgica e outros.

4. Carro maca

Esse é outro item indispensável, já que em condições emergenciais, o paciente pode não conseguir se locomover. No entanto, não basta garantir esse item, é preciso que ele tenha grades laterais removíveis, trazendo mais segurança e facilidade de manuseio pela equipe médica.

Além disso, é importante garantir a existência de macas especiais, como as desenvolvidas para pessoas obesas. Caso contrário, o paciente pode ficar sem atendimento por não conseguir se locomover no hospital. Foi o que ocorreu com Vitor Augusto Marcos de Oliveira, em 5 de janeiro de 2023, que faleceu na porta do ambiente.

Então, entendeu quais são alguns dos itens fundamentais para garantir na sala de emergência hospitalar? Ao fazer isso, você traz mais segurança e qualidade para o seu hospital. Assim, ele se torna um ambiente mais adequado e satisfatório para profissionais de saúde e pacientes.

Após conhecer alguns dos equipamentos essenciais para a sala de emergência hospitalar, acesse nosso site e acompanhe os diferenciais da Medicalway no oferecimento desses itens para você comprar ou alugar!

LEIA MAIS
Como melhorar o gerenciamento de manutenção de equipamentos hospitalares?

Manter um bom gerenciamento de manutenção de equipamentos hospitalares é fundamental para um atendimento de qualidade. Afinal, isso é capaz de proporcionar a promoção da saúde e do bem-estar durante os cuidados com os pacientes, garantindo uma boa imagem da instituição.

Trata-se da aplicação de práticas capazes de identificar a necessidade de certo aparelho e seu tempo de utilização, além do cronograma de manutenção, programação de novas aquisições e demais medidas capazes de evitar problemas e riscos desnecessários.

Mas você sabe como realizar essa gestão de maneira eficaz e outros detalhes sobre a importância da manutenção de equipamentos hospitalares? Leia este conteúdo e descubra!

Qual é a importância da manutenção de equipamentos hospitalares?

Primeiro, saiba que é importante garantir a manutenção de equipamentos hospitalares por diversas razões, como evitar erros de diagnóstico, aumentar a segurança dos pacientes etc. A seguir, saiba mais sobre os benefícios proporcionados!

Garantir mais segurança dos pacientes

Os maquinários hospitalares são essenciais para intervenções nos pacientes, sejam emergenciais ou não. Se eles não passaram por manutenções recentes, podem não operar como deveriam, o que compromete a segurança dos pacientes. 

Por exemplo, imagine que um médico precise usar um desfibrilador no paciente, caso ele passe por uma parada cardiorrespiratória. A situação é emergencial, e quanto mais rápida a intervenção ocorrer, maior a chance de sobrevida do enfermo. 

Contudo, sem manutenção, esse equipamento pode ter a bateria descarregada de última hora. Outros problemas também podem ocorrer, comprometendo o restabelecimento do ritmo cardíaco e a segurança do paciente. 

Evitar erros de diagnóstico

Outro problema que a falta de manutenção de equipamentos hospitalares pode ocasionar é o erro no diagnóstico do quadro de saúde do paciente. Afinal, os itens precisam de ajuste ou lubrificação, troca periódica da bateria, calibração constante etc. 

Caso algumas dessas práticas sejam dispensadas, o aparelho pode errar no diagnóstico de patologias. Inclusive, conclusões erradas no diagnóstico dos pacientes podem levar até a processos judiciais, devido ao comprometimento com a saúde e as finanças do indivíduo que isso pode ocasionar.

Aumentar a vida útil dos equipamentos médicos

A redução da vida útil dos equipamentos médicos pode afetar o diagnóstico de doenças. Outro problema associado é a menor durabilidade dos itens. Afinal, a manutenção periódica também visa melhorar o desempenho do maquinário.

Logo, sem realizar esse procedimento na frequência necessária, é possível que ele dure menos do que o previsto. Isso é maléfico para as finanças do hospital, já que os custos para adquirir ou alugar um novo equipamento podem ser elevados.

Diante disso, investir na prevenção do aparelho é a melhor saída. Afinal, outro problema que isso pode ocasionar é na gestão do estabelecimento, que pode ter itens essenciais em falta quando um paciente necessitar.

Inclusive, a manutenção é uma forma de lidar com o desgaste que os equipamentos médicos naturalmente podem sofrer com o passar do tempo. Em alguns casos, o manuseio inadequado, por falta de treinamento dos profissionais de saúde, pode desgastar ainda mais os aparelhos.

Conformidade com as normas

O Ministério da Saúde e a Anvisa têm normas que exigem a manutenção periódica dos equipamentos hospitalares. Isso porque você já entendeu que negligenciar essa etapa pode trazer insegurança e diagnósticos imprecisos, prejudicando o paciente.

Existem outros protocolos, como a Norma Técnica Brasileira NBR 15943:2011, que fala sobre o gerenciamento dos equipamentos hospitalares. Nesse sentido, é preciso que a gestão do hospital garanta uma ação coordenada por um profissional de nível superior para gerenciar fases de aquisição, manutenção preventiva e corretiva, implantação, gerenciamento de risco etc.

Quais tipos de manutenções podem ser aplicados na rotina hospitalar?

Existem três tipos de manutenções:

  • manutenção preventiva: realizada de maneira programada, conforme a utilização de cada equipamento e as orientações do fabricante. Normalmente, a inspeção é agendada com antecedência e envolve testes de segurança, limpeza e detecção de problemas enquanto ainda são pequenos;
  • manutenção corretiva: realizada para desenvolver formas de correção no caso de um dano no equipamento. Sendo assim, ele é devolvido, consertado e calibrado;
  • manutenção preditiva: realizada de maneira planejada, com o intuito de averiguar minuciosamente, usando aparelhos específicos. Seu objetivo é antecipar, por meio de resultados da análise, manutenções preventivas e corretivas, elevando o tempo de vida útil e segurança do aparelho.

Como melhorar o gerenciamento de manutenção de equipamentos hospitalares?

Existem algumas práticas que podem ser implementadas como forma de promover um melhor gerenciamento de manutenção de equipamentos hospitalares. Veja a seguir as principais!

Realize planejamentos

É preciso elaborar um planejamento para que os equipamentos possam ser revisados periodicamente, o que requer a obtenção de um aparelho reserva, já que a máquina deverá ser aberta para a realização dos procedimentos adequados.

Dessa forma, é preciso criar um plano, estabelecendo a melhor data e hora para a realização da revisão e substituição do aparelho reserva.

Compreenda a dinâmica de cada equipamento

Cada equipamento possui utilidades e características diferentes. Alguns são mais usados do que outros. Para que as manutenções sejam eficazes, é preciso conhecer a relevância de cada um e as demandas mais frequentes. Por esse motivo, estipule as prioridades de maneira consciente.

Mapeia os riscos hospitalares

Para reduzir as possibilidades de riscos biológicos, o gerenciamento de manutenção de equipamentos hospitalares deve estar em dia para assegurar a esterilização dos materiais, evitando a utilização de aparelhos infectados e a disseminação de doenças.

Defina o fluxo de trabalho

Entender o histórico de uso e conservação do equipamento hospitalar é essencial para identificar a situação da sua vida útil. Essa prática pode aperfeiçoar de maneira considerável o fluxo de trabalho dos profissionais de saúde para realizar exames de forma precisa e usar os aparelhos de forma adequada, além de reduzir problemas.

Realize um controle eficiente

Outra prática indispensável é saber a quantidade correta de equipamentos hospitalares e garantir que estejam todos calibrados, lubrificados, conservados, com as peças trocadas no período adequado e com o funcionamento certo.

Um bom controle proporciona todos os aspectos, considerando que contribui para a elaboração de informações precisas a respeito dos aparelhos, o que promove uma gestão eficaz.

Conseguiu entender a importância de um gerenciamento de manutenção de equipamentos hospitalares e como realizá-lo? Caso esse processo não aconteça, o aparelho corre o risco de ficar quebrado e em mau estado de conservação, o que impossibilita a prestação adequada dos serviços aos pacientes, podendo até mesmo colocar as suas vidas em risco e aumentar os tempos de espera ou cancelamentos de exames e atendimentos, impactando da imagem da instituição no mercado.

Gostou deste artigo sobre a manutenção de equipamentos hospitalares? Então, deixe seu comentário aqui e compartilhe com a gente a sua opinião sobre as dicas apresentadas!

LEIA MAIS
1 2 3 42
Gostou? Compartilhe este artigo!
Fale Conosco
(41) 3253-0500
(41) 3313-1665
(41) 3253-0500
sac@medicalway.com.br
ROD CURITIBA PONTA GROSSA
BR 277, 3931 - Orleans
Curitiba/PR - CEP: 82.305-100
Conecte-se com a Medicalway
Fique por dentro das nossas novidades!

    Filiais
    Rio Grande do Sul
    (51) 3209-0813
     
    Santa Catarina
    (47) 99187-8805
    © 2022 Medicalway Equipamentos Médicos LTDA. Todos os diretos reservados | CNPJ: 02.949.582/0001-82
    Desenvolvido por Fresh Lab - Agência  de Marketing Digital
    crossarrow-right-circle linkedin facebook pinterest youtube rss twitter instagram facebook-blank rss-blank linkedin-blank pinterest youtube twitter instagram