Os equipamentos médicos são aliados fundamentais no cotidiano hospitalar ou clínico e, por conta disso, é preciso conhecer sobre cada um deles e sobre seus usos apropriados, para garantir um atendimento de excelência. No entanto, a cada dia mais surgem aprimoramentos desses aparelhos, seguindo tendências tecnológicas da área da saúde, como, por exemplo, as inovações em equipamentos de ultrassonografia e em seus respectivos componentes auxiliares — os transdutores de ultrassom.
Os transdutores de ultrassom são peças complementares e essenciais aos aparelhos de ultrassom e cada uma dessas partes é destinada a usos específicos, sendo esse o item que entrará em contato direto com o corpo da pessoa analisada. É por meio desses componentes que se faz possível a transcrição das ondas sonoras das partes do corpo humano para as imagens refletidas no visor do equipamento, e tudo isso é feito de forma não invasiva e em tempo real.
É imprescindível — para um diagnóstico por imagem eficiente e otimizado — a manutenção e cuidados adequados no manuseio dos aparelhos e a utilização acertada de cada peça. Vamos apresentar neste artigo os tipos de transdutores de ultrassom e tudo o que você precisa saber sobre eles, portanto, continue a leitura!
O transdutor linear, por ter frequências mais altas (entre 4 e 13 MHz), é indicado para realização de exames em áreas menores e mais superficiais, como músculos, tendões, mamas e testículos, além de ser bem empregado em exames vasculares. A imagem reproduzida se apresenta no formato retangular.
Existe também o transdutor linear de alta frequência, ultrapassando os 18MHz, é indicado para aplicações em dermatologia e reumatologia.
Por apresentar uma frequência comumente mais baixa (entre 2 e 6 MHz), esse item é indicado para visualização de estruturas anatômicas mais profundas, como os órgãos abdominais — fígado, intestino, vesícula biliar —, e também na área de ginecologia e obstetrícia, na visualização de ovários, útero e feto. Sua utilização é feita de forma externa, ou seja, por sobre a pele, e produz uma imagem trapezoidal no visor do equipamento de ultrassom.
Além disso, existe no mercado uma variação dessa peça, conhecida como Transdutor Microconvexo. Esse item possui uma área de contato pequena, o que o torna particularmente útil para exames em regiões anatômicas onde o espaço é limitado, como exames em crianças pequenas.
Já nessa opção, a utilização do transdutor é feita de maneira interna, com sua introdução em acessos naturais do corpo — como vagina e reto. Dessa forma, é uma opção bastante apropriada para exames ginecológicos e retais. Existem algumas variações do item, os transdutores biplanares, que possibilitam a visualização da imagem em dois planos distintos, principalmente usados para exames de próstata.
Devido ao formato do transdutor e da imagem triangular gerada, este item otimiza a análise cardíaca, portanto é muito utilizado por cardiologistas. Possui uma variação para uso pediátrico e neonatal, com frequências mais altas — o que amplia seu uso.
Os transdutores volumétricos possuem tecnologia para capturar imagens tridimensionais (3D) em tempo real, permitindo a visualização de estruturas anatômicas em múltiplos planos. São indicados geralmente para exames obstétricos, como avaliação detalhada do feto.
O transdutor transesofágico (TEE) é utilizado para obter imagens cardíacas sem a interferência das costelas ou dos pulmões. Neste modo de exame, o transdutor é inserido no esôfago. É indicado para diagnósticos precisos de doenças cardíacas, avaliação durante cirurgias cardíacas e monitoramento de pacientes em procedimentos intervencionistas.
A precisão e funcionalidade das ecografias têm sido aprimoradas por tecnologias inovadoras complementares aos transdutores de ultrassom. A Mindray, por exemplo, desenvolveu diversas tecnologias avançadas para otimizar esses transdutores.
Entre elas, a Single Crystal, que utiliza cristais de alta pureza para melhorar a sensibilidade e a penetração, resultando em imagens mais nítidas e detalhadas. Já a Combo Wave combina diferentes materiais piezoelétricos, proporcionando imagens mais claras e com menor ruído. Essas inovações contribuem significativamente para diagnósticos mais precisos e confiáveis.
Os transdutores de ultrassom citados e as inovações tecnológicas adicionais são essenciais para garantir avaliações médicas cada vez mais eficazes e de excelência. Nessa perspectiva, considerando que vivemos em constante atualização de equipamentos na área da saúde, é importante contar com empresas e fornecedores idôneos, que ofereçam qualidade e o que há de mais avançado no mercado de aparelhos hospitalares e clínicos.
Se você se interessou por este assunto, descubra o que é importante observar ao escolher o seu fornecedor de equipamentos médicos, em nosso artigo sobre o tema!
O desfibrilador é um aparelho médico utilizado para restabelecer os batimentos do coração em casos de arritmia ou parada cardíaca. Esse aparelho é um gerador de energia com duas placas que são colocadas no tórax do paciente para reanimar o seu coração com descargas elétricas, ele deve ser utilizado por médicos especialistas que estão prontos para realizar o trabalho de forma rápida e eficaz. O modelo Beneheart D6 da Mindray se destaca por possibilitar 4 modos de operação, confira:
O BeneHeart D6 é um desfibrilador-monitor bifásico profissional que atende às necessidades de profissionais da medicina em hospitais e clínicas de todo o mundo. Um dos seus maiores diferenciais é o seu design compacto, durável e ergonômico que o torna em um dispositivo perfeito para ser usado durante emergências. Além disso, ele possui uma potente capacidade de energia, com baterias para suportar monitoramento contínuo de longa duração e choques durante o transporte sem fonte de alimentação externa. Conheça os seus 4 modos operacionais:
Nesse modo de operação, o D6 permite o monitoramento de ECG por meio de conjuntos de 3 e 5 derivações de ECG, almofadas externas e pás de eletrodos multifuncionais. Se os dois conjuntos de ECG e as pás/almofadas estiverem conectados, as curvas de ECG configuradas serão exibidas na área de curvas. Sendo assim, será possível medir a atividade elétrica do coração em curvas e números.
No modo Desfibrilador manual, o D6 possibilita acesso às curvas de ECG, deixando que o profissional decida se irá utilizar a desfibrilação ou a cardioversão, qual será a energia adequada, e que ele carregue o equipamento e aplique o choque. As mensagens de texto na tela fornecem informações relevantes para guiá-lo pelo processo de desfibrilação. Ao operar a desfibrilação manual, você pode selecionar até três parâmetros entre SpO2, PNI CO2, PI e Temp, além de ECG.
Ao entrar no modo AED, o equipamento começa a analisar o ritmo cardíaco do paciente, e ao detectar um ritmo de choques, o equipamento envia uma mensagem e inicia automaticamente o carregamento. Se não for detectado um ritmo de choques, a mensagem “Choque não recomendado” será mostrada.
Ao operar no modo AED, os recursos do D6 são limitados aos essenciais para o desempenho da desfibrilação externa semi-automática. Apenas os sinais de ECG obtidos por meio das almofadas serão exibidos. Os alarmes definidos anteriormente e as medições agendadas serão pausados por tempo indefinido e a entrada de informações do paciente será desativada.