Afinal como é feita uma auditoria hospitalar? Entenda! Quando falamos em auditoria, é comum logo imaginar a conferência de dados financeiros, contábeis e fiscais. Só que o tipo hospitalar não envolve apenas isso. Na verdade, quando descobrimos como é feita uma auditoria hospitalar, fica claro como essa alternativa oferece diferentes possibilidades.
Inclusive, é essencial conhecer esses aspectos porque ela tem grande importância e pode, até mesmo, ajudar a gestão hospitalar. Então, o melhor é que ela seja executada de forma otimizada para servir de apoio para melhorar a qualidade geral dos processos.
Na sequência, apresentamos como é feita uma auditoria hospitalar e quais são as suas características principais. Confira!
A auditoria hospitalar é um estudo ou conjunto de avaliações sobre a eficiência de processos e atividades de uma instituição de saúde. Ela serve para gerar dados relevantes e demonstrar qual é a melhor maneira de agir, diante de objetivos estratégicos e de necessidades específicas.
Ela pode ser realizada periodicamente ou de forma contínua, além de ser externa ou interna. Entre os motivos para a sua realização, estão a obtenção de certificações de qualidade, melhoria de procedimentos e cumprimento de disposições do setor.
Não podemos ignorar a importância de entender como esse processo é executado. Primeiramente, a auditoria pode ser realizada de modo obrigatório (como no caso de um programa de qualidade externo) ou eletivo.
O time de auditores, por sua vez, é composto por profissionais internos, externos ou de maneira mista. Em qualquer situação, a análise é objetiva e imparcial, com o objetivo de fazer um raio-X da instituição.
Para compreender como é feita uma auditoria hospitalar, podemos fazer um paralelo com um diagnóstico médico. O processo envolve diversos exames e análises para entender o que tem um paciente, certo? Com a auditoria, também é assim. São usadas checklists de indicadores para cada etapa, além de serem coletados dados com pacientes e profissionais.
Ao final, todas as informações servem para dar um diagnóstico sobre o que merece atenção ou deve ser executado.
Dependendo do objetivo de realização e do processo a ser analisado, a auditoria se divide em algumas opções. Na sequência, mostramos quais são os tipos principais para tirar todas as suas dúvidas. Confira!
A auditoria hospitalar preventiva acontece de maneira antecipada, mesmo antes de um processo ser colocado em prática. Ela repassa todas as etapas associadas ao procedimento e faz uma análise para saber se é realmente viável e se atende às necessidades.
Vamos imaginar que o hospital vai adotar um novo software de gestão para o prontuário online. Como isso vai afetar a experiência de todos, não faz sentido aplicar logo de início. Então, uma auditoria preventiva é executada para alinhar os pontos que ainda faltam e definir a melhor maneira de agir.
Para saber como é feita uma auditoria hospitalar analítica, é preciso considerar a importância de realizar um estudo completo das informações coletadas. A ideia é reconhecer, com precisão, quais são os pontos com mais dificuldades ou riscos e quais trazem oportunidades.
Não se trata apenas de obter informações e, sim, de analisá-las considerando o contexto para entender onde o hospital pode melhorar.
Já a auditoria operacional é aquela mais voltada para a mão na massa, sabe? O foco está nas atividades do dia a dia, como as etapas de atendimento ao paciente, desde a recepção até o momento da alta.
Ela inclui vários processos e objetivos, como o de melhorar a qualidade para os pacientes ou de evitar problemas com o envio de dados para os convênios médicos, por exemplo.
Tão relevante quanto saber como é feita uma auditoria hospitalar é entender que ela é muito útil para a instituição. Acima de tudo, essa é uma forma de otimizar a gestão, que passa a ser alimentada com informações concretas e objetivas. Ou seja, há como entender quais são os pontos fortes e fracos e como é possível melhorar.
Em relação à saúde suplementar, podemos dizer que é uma forma de evitar as temidas glosas e de conseguir a acreditação. Como é preciso atender a padrões mínimos de processo, a auditoria coloca tudo no lugar certo.
Essa também é uma oportunidade de identificar aspectos de falha e gargalos, em geral. Com a auditoria, há como saber onde estão os principais problemas, o que deve ser priorizado e quais são os impactos gerados por certos cenários.
Então, a auditoria ajuda a evitar desperdícios, a melhorar a lucratividade e a diferenciar a experiência do paciente, que fica mais satisfeito. Trata-se, portanto, de uma ferramenta relevante para a gestão.
Depois de aprender como é feita uma auditoria hospitalar, é o momento de saber como ficar pronto para ela. Isso aumenta as chances de cumprir a avaliação da melhor maneira e, assim, aproveitar ao máximo o que ela oferece para a gestão. Na sequência, mostramos como se preparar para essa fase. Confira!
Ter um bom planejamento é indispensável para passar por essa avaliação. O ideal é começar entendendo quais são os pontos essenciais que serão avaliados, como as etapas conferidas e quais serão os critérios utilizados.
Isso permite compreender quais são os aspectos mais relevantes e que, de fato, vão indicar o sucesso.
Em seguida, é interessante realizar um mapeamento de todas as etapas que estão envolvidas. Descubra como elas se relacionam, quais impactos causam e quais são os resultados esperados.
A partir disso, faça modificações de modo a padronizar os processos. Ser capaz de executar as atividades com consistência faz toda a diferença para obter um bom impacto na auditoria hospitalar.
Também é fundamental treinar a equipe, pois é o que vai garantir que todos estejam prontos para encarar as novas demandas quanto aos processos. Então, após realizar a padronização, nossa dica é consolidar as mudanças por meio do treinamento.
Faça com que todos conheçam os padrões e as exigências e realize testes de implementação até que tudo saia conforme o esperado. Assim, é possível otimizar a performance.
Não podemos ignorar que a preparação para a próxima auditoria, na verdade, começa no final da última. Então, logo depois de receber os resultados, é importante mergulhar nas informações e trabalhar sobre elas.
Isso permitirá entender o que ainda está desalinhado ou que pode ser otimizado, de modo a estruturar ações futuras e rumo à melhoria contínua.
Depois de mostrar como é feita uma auditoria hospitalar, temos que lembrar que ela é importante para a gestão. Se quando utilizamos essa ferramenta a nosso favor, é possível conquistar mais qualidade e atingir objetivos previstos para a instituição. Então, prepare-se para ela, combinado?
Como essa etapa tem tudo a ver com gerenciamento, aproveite para conhecer quais são as melhores ferramentas de gestão hospitalar!
No Brasil, uma das principais causas de óbito ainda é a morte por Infarto Agudo do Miocárdio (IAM). Estudos recentes mostram que mesmo com o avanço do diagnóstico cardíaco, até 30% dos óbitos sem causa aparente foram diagnosticados após a morte por IAM. Calcula-se que 40% dos pacientes acometidos por IAM falecem após a primeira hora de evolução do infarto e mais de 50% morrem sem atendimento hospitalar especializado.
O método analítico de diagnóstico do cateterismo cardíaco ainda é um dos mais precisos para se confirmar a presença de obstrução das artérias coronárias ou avaliar o funcionamento das valvas e do próprio miocárdio, músculo do coração, mas – por ser um método invasivo – causa insegurança em alguns pacientes. Os riscos do exame são mínimos, porém existem, como o sangramento no local de acesso do cateter, edema agudo de pulmão e/ou arritmias, infarto agudo do miocárdio e derrame cerebral (AVC). Esse risco mínimo é proveniente de pacientes que já apresentam algum problema cardíaco, renal ou coágulo nas artérias.
Outras alternativas para a avaliação cardíaca são a tomografia e ressonância magnética, exames que produzem imagens de alta qualidade a partir de um equipamento que analisa o corpo inteiro de uma pessoa por meio de várias radiografias produzidas dentro de um túnel, de modo a separá-lo em diferentes “fatias” de imagens. Desse modo, a ressonância magnética tornou-se o mais moderno e perfeito exame de diagnóstico por imagem, fornecendo imagens em alta definição dos órgãos internos, tornando mais preciso o diagnóstico. Contudo, o exame deixa o paciente exposto à radiação – pouca – oriunda do equipamento, por isso o exame é feito por partes, evitando assim que o paciente sofra algum efeito causado por essa exposição.
O Exame de Eletrocardiograma (ECG) é um diagnóstico diferente que permite a avaliação elétrica da atividade cardíaca (eletricidade que ele produz e transmite na pele), registrada em gráficos que são comparados com gráficos padrão e que indicam, assim, o estado de normalidade ou de alteração dos músculos e nervos do coração. Apesar de ser de execução muito simples, o eletrocardiograma é um exame muito importante na cardiologia, pois ele permite diagnosticar desde condições normais de nascença até outras muito graves, como os infartos, crescimento de cavidades e disritmias, por exemplo.
Em um centro médico – seja ele hospitalar ou clínico – equipamentos de diagnóstico cardíaco são indispensáveis, pois, como dito no início, cerca de 30% das mortes sem causa aparente depois são diagnosticadas como mortes por IAM. A avaliação desses pacientes com antecedência é essencial para salvar vidas. A Medicalway é referência na comercialização de equipamentos modernos e tecnológicos aos hospitais e clínicas médicas. Acompanhe a nossa página do Facebook para saber mais sobre o nosso trabalho!