O Janeiro Branco é uma campanha criada em 2014, tendo como destaque a subjetividade. A proposta é realizar um trabalho de prevenção em saúde emocional por meio de estratégias que envolvam dimensões sociais, políticas e culturais. Com uma série de práticas de conscientização e psicoeducação, o movimento auxilia no combate ao adoecimento emocional e na disseminação da cultura de saúde e qualidade de vida.
Preparamos este conteúdo especial com informações sobre o Janeiro Branco para você entender mais sobre a importância da saúde mental e as ações que os médicos podem promover com a mobilização trazida pela campanha. Continue acompanhando para entender mais sobre o assunto!
A saúde mental vai muito além da ausência de doenças no psiquismo. Saúde é um processo dinâmico, que envolve construções contínuas e os passos de cada dia.
Um diagnóstico em saúde mental é diferente dos usuais exames médicos. Isso porque grande parte do que é analisado em saúde mental se baseia na palavra e nas descrições do paciente. Esse processo exige que os profissionais de saúde mental tenham formação específica, com aprimoramento e qualificação na escuta e também no desenvolvimento de intervenções psicossociais.
Porém, há um importante diálogo no processo de saúde que envolve corpo e psiquismo. Ou seja, essas questões não estão dissociadas. Assim, médicos e profissionais do cuidado devem aprimorar suas formações, para a geração de intervenções que resultem na eficácia do tratamento.
A saúde mental também envolve um dinamismo no enfrentamento da vida. Toda pessoa tem problemas e dificuldades, mas é preciso que ela saiba aproveitar potencialidades e criar recursos para lidar com essas questões. Isso significa atravessar crises fortalecendo recursos pessoais e também desenvolver soluções criativas, dentro dos limites e possibilidades do indivíduo.
Segundo dados da OMS divulgados em 2018, estima-se que mais de 300 milhões de pessoas sofram de depressão em todo o mundo. Em outra pesquisa realizada pela Gallup no mesmo ano, foi identificado que, dos 7500 trabalhadores em tempo integral entrevistados, cerca de 23% indicaram sensação de esgotamento total quase sempre e 44% tinham, às vezes. Diante desse cenário preocupante, o Janeiro Branco é uma campanha que tem muito a contribuir para a melhoria do cenário de saúde mental da população.
Investir em saúde mental é essencial para as instituições hospitalares. Isso faz parte de uma política de tratamento de qualidade, auxiliando na prevenção de doenças e promoção de saúde.
O ser humano deve ser visto como um ser integral. A saúde do seu corpo depende diretamente do bem-estar psíquico. Assim, com a realização de ações em saúde mental, é possível melhorar os tratamentos e fortalecer a rede de atendimento no estabelecimento.
É importante a função social que o hospital cumpre ao realizar um trabalho estruturado na área. Isso impacta em bons relacionamentos com a comunidade, na humanização do atendimento e na melhora da imagem da instituição diante da população e entidades estatais.
Além disso, as campanhas ajudam na criação de uma cultura preventiva. A prevenção em saúde mental é um recurso essencial, auxiliando as pessoas a buscarem mais qualidade de vida e se conscientizarem sobre a importância de se dedicarem a si mesmas e à construção de uma vida mais satisfatória.
Nessa trajetória, muitas vezes, o amparo de profissionais é muito importante, fornecendo escuta qualificada e auxílio no desenvolvimento de alternativas e possibilidades.
Há várias atividades interessantes para ajudar na conscientização promovida pelo Janeiro Branco. Veja algumas dessas medidas a seguir!
As palestras são uma boa alternativa para divulgar conhecimento e promover conscientização em saúde mental. As temáticas associadas a doenças ocupacionais, depressão, síndrome do pânico e outras questões são importantes para que a população compreenda melhor esses problemas. Nesse contexto, essas ações ajudam os indivíduos a encontrarem estratégias para lidar com essas questões e buscar apoio profissional.
Além disso, o Janeiro Branco tem uma proposta de articulação política da sociedade. Assim, oferecer palestras sobre lutas de movimentos como o feminismo, da população negra, dos grupos LGBTQIA+ e da luta antimanicomial são boas alternativas para mobilizar a comunidade politicamente.
Uma forma de aumentar a adesão da comunidade aos serviços do hospital é por meio de descontos em atividades da instituição. Exames, terapias e consultas podem ter valores promocionais na época do Janeiro Branco. Isso vai estimular o público a buscar mais tratamentos de saúde, o que é excelente na promoção de qualidade de vida e no desenvolvimento de uma política de prevenção.
Trabalhar com a psicoeducação é essencial para conscientizar a população sobre saúde mental. A produção de folhetos informativos auxilia na divulgação de informação, estimulando as pessoas a compreenderem melhor sobre quadros de saúde mental, doenças ocupacionais e medidas para melhoria da qualidade de vida. Com a disseminação de conteúdo qualificado e relevante, seu hospital vai fazer um ótimo trabalho pela comunidade.
As discussões em grupo sobre temáticas de saúde são bastante construtivas. Elas propiciam momentos valiosos de compartilhamento de experiências e de assimilação de informação. Isso permite a formação de laços na comunidade e também a construção de um aprendizado sólido pelos participantes. Nos grupos, é possível fazer a palavra circular, o que oferece oportunidades terapêuticas para os envolvidos.
O Janeiro Branco é uma campanha direcionada para a conscientização sobre saúde mental. Aderir a essa mobilização é uma verdadeira responsabilidade social das instituições hospitalares. Isso porque as organizações focadas em cuidado devem abarcar o ser humano de forma integral, envolvendo as dimensões biológicas, sociais, políticas, culturais e psicológicas.
A adesão ao Janeiro Branco permite fortalecer a política de prevenção e reforçar a imagem do hospital como uma instituição que fornece cuidado integral. Com isso, o estabelecimento cumpre com seu papel diante da sociedade e auxilia na prevenção e promoção de qualidade de vida.
E então, gostou de aprender mais sobre o Janeiro Branco? Aproveite e entre em contato com a Medicalway! Teremos prazer em ajudar!
Sabemos que a tecnologia está em contínuo avanço. Na área da saúde, em especial, esse desenvolvimento tem gerado tantos resultados positivos a ponto de proporcionar uma verdadeira revolução na dinâmica hospitalar: a chamada saúde digital.
Transformando inúmeros processos nos estabelecimentos clínicos, ela cria condições para otimizar a gestão e maximizar a qualidade do cuidado aos pacientes. Quer entender isso melhor? Pois foi para isso que preparamos este conteúdo especial! Então, continue lendo e confira os principais benefícios da saúde digital.
Basicamente, trata-se da integração entre as tecnologias da informação e comunicação na área da saúde, com a proposta de potencializar a gestão, facilitar o cuidado e fornecer uma estrutura de serviços mais sólida para o público atendido.
Esse uso da tecnologia na saúde amplia o leque de possibilidades para médicos e pacientes, fornecendo plataformas capazes de monitorar a saúde populacional e criar canais para oferecer tratamentos de forma mais fácil, ágil e precisa. E isso funciona por diversas estratégias e vias, estimulando a centralização da informação e a integração de softwares e dispositivos.
Em outras palavras, a saúde digital cria uma estrutura robusta para oferecer o melhor atendimento aos pacientes e fortalecer a rede de serviços hospitalares disponíveis.
Há mesmo vários obstáculos sendo enfrentados pela saúde digital atualmente. Um deles é que a maior parte dos procedimentos ainda está organizada de forma manual, o que torna a migração de dados lenta e morosa. Além disso, esse processo de adaptação à informatização passa por uma série de modificações, que, a princípio, são complexas. Ainda assim, todas essas transformações geram ótimos resultados a longo prazo.
Para alguns gestores hospitalares, também é difícil mudar a gestão para que fique centralizada. Os modelos baseados em papel são caracterizados por uma grande fragmentação, o que gera entraves diversos para a rotina hospitalar. Nesse sentido, a inserção de tecnologia ajuda a centralizar e uniformizar os dados, mas isso passa por uma adaptação lenta e complexa do banco de dados.
Outra questão importante é que é necessário conciliar essa inserção de tecnologia e a humanização na área da saúde. Os recursos informatizados precisam contribuir para que o atendimento seja cada vez melhor e pautado em uma escuta qualificada e acolhimento adequado, o que nem sempre é fácil de se atingir inicialmente.
Apesar dos desafios iniciais, como dissemos, a saúde digital traz vários benefícios — tanto para profissionais quanto pacientes. Vejamos os principais deles a seguir!
A inserção de recursos tecnológicos no hospital agiliza processos do dia a dia e permite a realização de mais operações em menos tempo. A marcação de consultas, por exemplo, pode ser feita pela internet e as agendas são administradas de maneira integrada e otimizada, proporcionando um melhor aproveitamento do expediente e evitando horas ociosas.
Além disso, a integração dos equipamentos hospitalares a outros dispositivos proporciona um compartilhamento de dados mais ágil. Isso otimiza o trabalho de médicos, facilita a consulta a especialistas em casos de necessidade e torna a rotina de saúde do paciente bem mais fácil.
Processos manuais estão sempre sujeitos a erros, seja por equívocos na transcrição de dados, seja por falhas de digitação ou comunicação. Isso acaba por estimular a formação de sistemas com conexões deficitárias, gerando complicações para manejar e transmitir informações.
Diante disso, a saúde digital favorece o desenvolvimento de um sistema integrado, que facilita o compartilhamento de registros sem abrir mão do sigilo e da segurança nos contextos necessários. É possível integrar equipamentos e sistemas, facilitando as passagens de dados e minimizando os erros operacionais.
A saúde digital conta com tecnologias sincronizadas, que fazem o cruzamento e a comparação de dados de forma automática. Isso permite a identificação de equívocos com rapidez, para que as correções adequadas sejam providenciadas no menor tempo possível.
Os sistemas também integram as operações, de forma a otimizar processos e facilitar a realização de relatórios, contabilidade e transações financeiras com operadoras de saúde. Notas fiscais, inclusive, podem se intercomunicar com as outras atividades. Assim, o financeiro é operacionalizado com precisão e eficiência.
Em suma, toda a gestão hospitalar é equipada com uma estrutura robusta e sólida, baseada em tecnologias bem estruturadas. O resultado é agilidade, precisão e a otimização da comunicação, como um todo.
Em alguns quadros de saúde, é crucial monitorar os dados vitais do paciente em tempo real. Com a saúde digital, isso se torna ainda mais fácil. Dispositivos inteligentes wearables, por exemplo, permitem a monitoração e a identificação imediata de qualquer eventual anomalia, permitindo que medidas cabíveis sejam tomadas o mais rápido possível.
Os equipamentos mais modernos atualmente conseguem coletar informações com precisão e fornecer dados e imagens em alta qualidade — o que é essencial para os médicos realizarem melhor as suas análises. Além disso, os resultados saem com mais facilidade e sem demandar muito tempo, garantindo ainda mais eficiência nos diagnósticos.
A saúde digital busca otimizar a gestão hospitalar, de modo geral, mas também criar condições para o fornecimento do melhor cuidado possível ao paciente. Por isso, a humanização do atendimento é imprescindível para que os tratamentos trabalhem na prevenção, recuperação e promoção da saúde.
A Psiquiatria e a Psicologia nos mostram hoje que grande parte dos quadros orgânicos dos pacientes estão associados ao espectro emocional. Além disso, sabemos que um acometimento no corpo resulta em efeitos psicológicos para o indivíduo. Nesse sentido, o profissional que atende o sujeito deve fornecer um atendimento integral, que engloba a expertise médica, mas também o acolhimento, a escuta qualificada e as suas habilidades em relações humanas.
Nesse momento de fragilidade que é o adoecimento, o paciente precisa de humanidade — e a tecnologia pode contribuir com isso. Ao tornar a rotina dos profissionais da saúde mais fácil, a saúde digital reduz processos burocráticos e protocolos, liberando tempo para o médico se dedicar ao acolhimento integral e à escuta das dificuldades enfrentadas pelo paciente.
Para implementar a saúde digital na sua instituição, é fundamental buscar equipamentos médicos modernos. Afinal, contar com tecnologia de ponta no estabelecimento é o primeiro passo para a efetivar uma mentalidade digital em todos os processos hospitalares.
Além disso, é preciso investir na capacitação dos colaboradores, de modo que eles tenham os conhecimentos necessários para manejar as soluções informatizadas. Os processos de formação ajudam essa adaptação à dinâmica da saúde digital e estimulam o melhor aproveitamento das ferramentas disponíveis.
É importante, por fim, implementar a tecnologia de forma gradual, para que a equipe possa se adaptar a ela com sucesso. Muito cuidado é necessário nesse sentido, especialmente para auxiliar profissionais que não dominam tanto as tecnologias, garantindo que eles tenham um bom aprendizado e possam usufruir de todas as possibilidades da saúde digital em seu trabalho.
Como vimos, criar uma dinâmica na instituição que seja baseada na saúde digital contribui para uma série de resultados positivos, permitindo que o hospital permaneça competitivo no mercado. Do contrário, ficar para trás nessa questão pode gerar lentidão de processos, perda de público para a concorrência e redução da eficácia dos tratamentos.
Então, gostou da leitura? Agora que conhece os maiores benefícios da saúde digital e como implementá-la com segurança, aproveite para se aprofundar no assunto e confira também as vantagens da tecnologia em cirurgias!