A campanha “Setembro Verde” busca promover a conscientização sobre a doação de órgãos, reunindo esforços do Ministério da Saúde e de diversas ONGs. No Brasil, as filas de espera são longas, e o número de doações ainda é bem inferior à demanda. Mas há muitos trabalhos importantes sendo feitos, beneficiando várias pessoas que necessitam de um novo órgão para viver.
Conhecer o cenário da doação de órgãos no país é fundamental para se conscientizar e também encontrar formas de contribuir com a campanha. Ficou interessado? Continue acompanhando o conteúdo e entenda mais sobre o tema!
Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2018 foram realizados 26.518 transplantes. Desses, 8.853 são dos chamados órgãos sólidos (coração, fígado, pâncreas, pulmão, rim), sendo que parte desse número envolve mais de um órgão. Os transplantes de córnea no mesmo ano foram 14.778, e os de medula óssea foram de 2.877. Entre os órgãos sólidos, os maiores índices são de transplante de rim (5.999).
Cerca de 96% dos transplantes são realizados pelo SUS. O orçamento federal destinado para a área em 2018 foi de R$ 1,036 bilhão. Mesmo assim, as filas de espera ainda são bastante longas, devido ao baixo índice de doadores.
Segundo a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos, em dados publicados pelo G1, em 2018, a lista de espera para doação de órgãos contava com 32.716 pessoas. O órgão mais aguardado é o rim, com um total de 21.962 indivíduos esperando. A córnea vem em segundo lugar, com 8.574 pacientes na esperança de uma doação.
No Registro Brasileiro de Transplantes e Estatísticas de Transplantes, foi notificado que, no primeiro trimestre de 2019, houve ingresso de 7.974 pacientes na lista de espera por doação. Desses, 806 faleceram esperando. É um cenário complexo, e conscientizar a população sobre a importância da doação é fundamental.
Há vários desafios para a doação de órgãos no Brasil. Veja quais são eles a seguir!
Segundo dados divulgados pela Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos, a taxa de recusa da família em fazer a doação é em torno de 43% no Brasil, enquanto a média mundial é de 25%.
De janeiro a março de 2019, foram notificados 2.722 doadores potenciais, de acordo com dados do Registro Brasileiro de Transplantes e Estatísticas de Transplantes. Foram realizadas 1.588 entrevistas com famílias e houve recusa em 621 delas, o que significa 39% do total. Há também casos em que a não efetivação da doação aconteceu por razão de contraindicação médica (15%), morte encefálica não confirmada (7%) e parada cardíaca (9%).
A recusa das famílias em efetuar a doação pode ocorrer por vários motivos, como religião, crenças, falta de conhecimento sobre o tema e medo de o corpo sofrer deformação com a retirada do órgão.
Quanto à deformação, é importante lembrar que o velório não é prejudicado. Em casos de transplante de osso e córnea, os médicos colocam próteses no lugar, para que o doador falecido não seja visualmente afetado. Quando a doação é de pele, realizam-se cortes nas costas, e com órgãos internos, as incisões são pequenas.
O gesto de doar envolve solidariedade, à medida que o órgão cedido vai para uma pessoa desconhecida, dependendo de critérios como gravidade e tempo de espera. A falta de conhecimento sobre o assunto é um dos principais motivos para o baixo índice de doações e para uma fila de espera tão extensa. A informação adequada permite abrir possibilidades para pacientes que aguardam há anos por uma nova chance.
Culturalmente, é muito difícil falar sobre a morte, e talvez essa seja uma das razões para a dificuldade em relação à conscientização sobre doação de órgãos. Há doações que podem acontecer em vida, como no caso de medula óssea, de um pulmão e de um dos rins. Para isso, é necessária autorização judicial e um adequado acompanhamento médico.
O tempo de isquemia é o período entre a retirada de um órgão e a implantação dele em outra pessoa. As diferentes partes do corpo apresentam isquemias aceitáveis distintas. Veja a seguir quais são os tempos de isquemia de cada órgão:
Como os períodos no geral são muito curtos, o sistema de saúde precisa mobilizar uma série de serviços para que as doações sejam realizadas com sucesso. A Força Aérea Brasileira e as companhias aéreas comerciais têm um papel muito importante nesse processo, para viabilizar a entrega das doações a tempo para os receptores.
Conscientizar a população sobre a doação de órgãos é fundamental para aumentar o número de doadores e promover a recuperação da saúde para as pessoas que estão aguardando esse gesto de solidariedade. A campanha setembro verde tem um papel decisivo para trazer o tema para discussão e fornecer informações adequadas para a população.
A ação de hospitais também é muito importante. A mobilização dessas instituições permite alcançar um número maior de pessoas e fornecer dados e esclarecimentos para a coletividade.
Nas UTIs ou em quadros graves, o diálogo humanizado com famílias com antecedência ajuda na realização de uma tomada de decisão ágil caso aconteça falecimento do paciente, o que é fundamental para que uma doação tenha sucesso. A demora na escolha pode até mesmo gerar a perda do órgão.
Com a adesão dos hospitais na campanha setembro verde, fica mais fácil prover informação e contribuir para a melhora do cenário de doações de órgãos em nosso país. A soma de esforços e a busca de conscientização podem trazer uma série de benefícios para pacientes, com melhores perspectivas para as pessoas na fila de espera por um órgão.
Um gesto de solidariedade salva muitas vidas e promove saúde à população. Para isso, é fundamental a mobilização das instituições hospitalares e profissionais da saúde, buscando divulgar mais os benefícios da doação de órgãos, sobretudo com a campanha promovida pelo setembro verde.
E então? Gostou de aprender sobre o setembro verde e o cenário da doação de órgãos no Brasil? Assine a nossa newsletter e receba mais conteúdos valiosos em seu e-mail!
Segundo dados do Ministério da Saúde, mais de 30 milhões de brasileiros são acometidos por artrose. A doença, que não tem cura, é responsável pela perda de qualidade de vida de inúmeras pessoas.
Muitos pacientes que já fazem tratamentos paliativos continuam sofrendo com as dores causadas pela artrose severa. É nesse momento que é preciso conhecer mais sobre o que fazer quando esses cuidados não surtem mais efeito. Neste post, você entenderá mais sobre o assunto. Acompanhe.
A artrose é uma doença óssea degenerativa. É um tipo de artrite que ocorre quando o tecido flexível presente nas extremidades dos ossos se desgasta de forma gradual e vai piorando. As articulações mais atingidas por essa doença incapacitante são joelhos, mãos, coluna e quadril, mas ela também pode atingir os pés.
Existem dois tipos de artrose: a primária e a secundária. A artrose primária surge por conta do uso excessivo das articulações. Além disso, o envelhecimento é fator determinante de tal doença e a hereditariedade também.
Já a artrose secundária ocorre devido ao paciente ser portador de alguma doença ou condição preexistente. Entre as doenças, podemos citar a obesidade, o diabetes, a gota, algum distúrbio hormonal ou a artrite reumatoide, por exemplo.
Embora a artrose tenha dois tipos, as manifestações da doença são as mesmas, não importando se é a artrose primária ou secundária.
O principal sintoma é que o indivíduo sente dor nas articulações e essa dor piora no fim do dia. Isso acontece porque a musculatura do corpo já está cansada, embora pacientes também relatem dores nos dedos assim que acordam. Esse incômodo tem relação com o fato do nosso corpo estar em repouso quando estamos dormindo, e quando acordamos, voltamos a mexê-lo aos poucos.
Há pacientes que também relatam inchaço e calor nas articulações, além da limitação dos movimentos, o que causa estalos e rangidos. Embora o repouso traga conforto para quem sofre de artrose, o fato de não movimentar as articulações deixa elas cada vez mais rígidas, e por isso o paciente sente dor.
Dependendo do local atingido, os sintomas da artrose podem variar. Por exemplo, quando a doença atinge os joelhos, por conta do inchaço e do desgaste causado na área, é comum que os pacientes relatem dificuldade para se manter em pé, ou seja, há uma dificuldade para sustentar o peso do corpo.
Quando a artrose atinge a região do quadril, o paciente sentirá dor nas articulações das coxas, virilha lateral e nas nádegas. Já a doença na região dos pés é conhecida como o famoso joanete. Na região da coluna, a artrose é chamada de espondiloartrose. O organismo, ao tentar combater a doença, acaba criando pequenas pontas nas extremidades da coluna. Essas pontas são conhecidas como bicos de papagaio.
Por ser uma doença degenerativa, a artrose não tem cura, mas há tratamentos para aliviá-la. Esses cuidados paliativos servem para promover o controle da dor e a diminuição das chances de evolução da doença para uma artrose severa.
Um dos primeiros tratamentos recomendados para quem sofre com essa doença é o emagrecimento. Como a obesidade é um fator de risco determinante para a artrose, já que o sobrepeso sobrecarrega as articulações do nosso corpo, é primordial que o paciente perca peso a fim de aliviar as dores.
Além disso, tratamentos como fisioterapia e acupuntura também podem ser grandes aliados do paciente que sofre com artrose. É possível usar a eletroterapia com aparelhos como tens, ultrassons, laser e o magnétron, equipamento voltado para artrose específica na coluna.
A cinesioterapia também pode ser utilizada para o fortalecimento muscular, no entanto, é preciso que o profissional da saúde tenha cuidado para não forçar demais a articulação. A hidroterapia também é recomendada para o alívio da dor causada pela artrose.
Outras formas de tratamento também são recomendadas, como o repouso e a administração de medicamentos como anti-inflamatórios, analgésicos e pomadas, por exemplo, além do uso de compressas frias e quentes, dependendo se são usadas para alívio da dor ou da inflamação.
Mesmo realizando tratamentos paliativos, pode acontecer de que a artrose evolua para uma forma mais severa. Nesse momento, é importante que o paciente considere realizar a cirurgia de substituição por uma prótese. Essa cirurgia é chamada de artroplastia e é capaz de trazer qualidade de vida para o indivíduo.
A artroplastia substitui as articulações danificadas por uma prótese. Ela pode ser realizada no joelho, tornozelo, quadril e ombro. É válido ressaltar que dependendo de qual for a região a ser realizada a cirurgia, ela contará com técnicas diferentes.
No quadril, por exemplo, a substituição pode ser realizada de forma total ou parcial. No ombro, é colocado um implante em toda a articulação glenoumeral ou apenas em parte dela. A artroplastia de joelho é a mais conhecida e sua prótese tem componentes metálicos e plásticos que trazem mobilidade e qualidade de vida ao paciente.
É importante que o indivíduo saiba que após a cirurgia de substituição da articulação pela prótese, a fisioterapia deve ser feita a fim de estimular o paciente a ganhar cada vez mais mobilidade e ter uma plena recuperação.
Como você viu, o paciente com artrose severa necessita de cuidados diferenciados para reduzir a dor e manter a qualidade de vida. Nem todos os tratamentos são possíveis de serem feitos, mas há cuidados paliativos que podem auxiliar na melhoria do paciente.
Por isso, é importante conversar com o paciente e realizar os exames adequados a fim de melhor diagnosticar a doença e direcioná-lo aos tratamentos paliativos mais adequados para a sua situação.
Em casos de artrose severa, a cirurgia para substituição das articulações por uma prótese é recomendada e permitirá que o paciente viva sem dor e com maior mobilidade.
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Os equipamentos médicos hospitalares são essenciais para a qualidade de vida dos pacientes e a eficiência no atendimento. Para isso, é necessário seguir os cuidados necessários, já que eles oferecem riscos durante o manuseio. E ainda, considere que, o paciente pode estar inconsciente e não conseguir pedir socorro diante de algum acidente causado.
Diante disso, existe uma classificação da Anvisa para definir os níveis de riscos oferecidos pelos equipamentos médicos hospitalares. Eles podem ser divididos em baixo, médio, alto e máximo risco. Além disso, existe o enquadramento dos produtos em invasivos, não invasivos, ativos e especiais.
Então, ficou nítido como os equipamentos médicos hospitalares precisam de cuidados específicos? Listamos os principais para você ficar de olho. Confira!
O deslocamento dos equipamentos médicos hospitalares de um espaço para o outro exige cuidado, especialmente por muitos serem mais sensíveis. Por isso, a gestão desses aparelhos deve considerar qual é a textura do piso, altura das portas, profissionais e elemento responsável pelo transporte.
Assim, ela consegue avaliar se existem riscos de acidentes e se a resposta for positiva, traça planos para evitar qualquer transtorno. Por exemplo, é possível escolher os melhores horários para o transporte, com base no que tenha a menor movimentação de pessoas.
O manuseio adequado dos equipamentos médicos hospitalares é tão importante quanto o transporte correto. Caso contrário, a vida útil do aparelho poderia ser reduzida, além de haver riscos de comprometimento na eficácia dele.
Sendo assim, a gestão dos equipamentos médicos hospitalares deve garantir que a equipe responsável pelo manuseio tenha capacitação para isso.
Manter a higienização em dia dos equipamentos médicos hospitalares também é fundamental para evitar problemas com o aparelho. Afinal, essa etapa é útil para elevar a vida útil do item e trazer mais segurança ao paciente.
Logo, é importante garantir a limpeza das superfícies externas com materiais específicos. E ainda, a desinfecção para minimizar ao máximo possível as bactérias existentes, e que poderiam contaminar o paciente. Por fim, certifique-se de esterilizar o equipamento.
A manutenção preventiva e a corretiva serve para antecipar falhas no equipamento médico hospitalar e resolver problemas já instalados. Nesse sentido, saiba que os aparelhos tem um cronograma de manutenção preventiva que deve ser respeitado.
Isso é essencial para segurança e satisfação dos pacientes, além de influenciar na vida útil do produto. Enquanto isso, a manutenção corretiva é acionada quando a preventiva detecta falhas, o que deve ocorrer em algum momento. Ainda assim, a gestão deve ter um plano estratégico para que os problemas demorem a surgir.
Então, entendeu quais principais cuidados devem fazer parte dos equipamentos médicos hospitalares? Além deles, existe a calibração periódica, registro das atividades executadas e muito mais. Outra recomendação é adquirir os produtos em empresas qualificadas, como a Medicalway. Ela se diferencia por oferecer parcelas fixas, linha de crédito intacta, não exige entrada etc.
Você já entendeu que a Medicalway pode ser a melhor escolha para alugar ou comprar equipamentos médicos hospitalares. Entre em contato conosco e saiba mais sobre os nossos serviços!
É natural que o isolamento social e a crise humanitária e social ocasionada pela COVID-19 gere estresse nos seres humanos, mas eles não foram os únicos a sofrer com os impactos da pandemia. As consequências citadas e muitas outras, como o abandono pelos tutores por medo de transmissão e incapacidade de continuar os cuidados, também afetam gravemente os animais.
Por exemplo, devido ao estresse e ansiedade, muitos adotaram pets impulsivamente, o que levou ao abandono pelo despreparo e incapacidade de lidar com as demandas dos bichos, como mostra uma reportagem da CNN.
Afinal de contas, do mesmo modo que inúmeras pessoas tiverem medo, ansiedade, raiva e muitos outros problemas de saúde mental, os impactos da pandemia também afetaram os animais. Entenda mais sobre os sintomas a seguir!
Muitos animais, como cachorros e gatos, gostam de rotina, o que torna as mudanças bruscas no dia a dia muito impactantes na percepção deles, o que pode levar ao estresse e até depressão. Ao considerar que os rumos da pandemia, que intensifica tais sensações, ainda são indefinidos, é importante entender as reações dos bichos e como ajudá-los.
Além disso, é comum que eles absorvam as emoções dos tutores: se você aumentou seus níveis de ansiedade, é natural que eles se sintam de modo similar. Os principais sintomas que refletem esses problemas você acompanha a seguir.
Não é natural que os cães latem em excesso, já que isso demonstra irritação ou incômodo com alguma situação. E ainda, isso pode ser uma tentativa de chamar atenção do tutor para algo, como medo, frustração, tédio, solidão e ansiedade. Afinal, o latido é um dos modos de comunicação canino.
Você passou por esse problema ou conhece alguém que teve queda de cabelo durante a pandemia? A situação se tornou comum durante esse período e uma das principais causas é a ansiedade.
Da mesma maneira, os cachorros podem reagir ao estresse pandêmico, ou até mesmo a depressão ocasionada, com a maior queda de pelos. Além disso, existem outras causas que podem ter associação com o problema, como infecções, sarna e alergia.
É natural que o cão e gato lambam pessoas e objetos, mas quando isso ocorre de modo compulsivo, tende a ser uma alerta para o estresse e depressão que o pet pode estar lidando, especialmente se esse comportamento se tornou repentino.
Você já se tornou agressivo enquanto lidava com situações de extremo estresse? O mesmo pode ocorrer com o pet, que demonstra isso com rosnados, mordidas e arranhões de modo inesperado,
Esse sintoma em especial tem sido uma das razões frequentes para o aumento do abandono de pet na pandemia. Felizmente, existem técnicas que podem ser adotadas para atenuar o problema e ajudar tanto o animal quanto os tutores.
Como foi possível notar, os impactos da pandemia não se restringem aos seres humanos, mas é possível atenuá-los com uma série de cuidados. Ao fazer isso, os benefícios trazidos servem tanto para o pet quanto para quem convive com ele.
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