Inteligência artificial na Medicina: quais as principais aplicações?

Embora os avanços tecnológicos de hoje venham sendo desenvolvidos e anunciados há décadas, as recentes aplicações da inteligência artificial na Medicina dão sentido à frase “o futuro é agora!”.

Mesmo com muitas inovações ainda por vir, as vantagens já são realidade no campo da saúde. Os benefícios impactam a vida de profissionais e pacientes, auxiliando no diagnóstico, tratamento e prevenção de doenças.

Assim, não há mais como ficar para trás! É preciso entender como isso tudo funciona na prática e quais as principais aplicações dessa tecnologia na Medicina. Por isso não perca tempo e saiba mais sobre o assunto neste post!

O que é e como funciona a inteligência artificial?

Trata-se do campo de estudo que busca levar as máquinas a serem aptas a executar ações que se assemelham à capacidade humana de pensar, raciocinar e resolver problemas.

Embora tenha sido idealizada nos anos 1950, somente nas décadas de 1970 e 1980, nas Universidades MIT, Tufts University e University of Pittsburgh, ganhou força a hipótese de sua aplicação na área de saúde. Àquela altura, pesquisadores já vislumbravam programas que realizassem diagnósticos e pudessem fazer recomendações terapêuticas aos pacientes.

Podemos dizer que equipamentos computacionais dotados de inteligência artificial são aqueles que vão além das simples tarefas para as quais foram programados, sendo capazes de adquirir conhecimento sozinhos, sem a supervisão de um ser humano. Para isso, são criados algoritmos baseados em dados históricos de ações humanas.

Quais as aplicações da inteligência artificial na Medicina?

Hoje, com os avanços tecnológicos, inclusive na automação robótica, os impactos da inteligência artificial na Medicina se estendem da admissão clínica do paciente ao seu tratamento até mesmo na realização de cirurgias. Vamos falar agora como isso acontece na prática, nas mais diversas etapas clínicas.

Tratamento de doenças

Por meio de uma técnica chamada deep learning, softwares utilizam algoritmos capazes de combinar conteúdos da literatura científica com dados clínicos e genéticos de pacientes, sugerindo as possíveis abordagens terapêuticas para cada situação.

Nesse caso, a máquina não define o tratamento, porém, apresenta ao médico as diversas opções, inclusive apontando efeitos colaterais e riscos para cada alternativa, específicos para aquele paciente. Dessa forma, a inteligência artificial não substitui o ser humano, como muitos poderiam temer, mas agiliza e facilita muito o seu trabalho, possibilitado um tratamento mais eficiente.

Antes de recorrer às diversas combinações de medicamentos, os médicos podem, embasados pela IA, escolher opções mais seguras e indicadas em cada contexto, personalizando o atendimento e melhorando a qualidade de vida do paciente em menos tempo.

Diagnósticos pela associação de sintomas

Uma das grandes contribuições da inteligência artificial para a Medicina tem a ver com as tecnologias de big data e computação em nuvem. Graças a elas, hoje é possível armazenar um enorme volume de dados, atualizados em tempo real, provenientes dos prontuários eletrônicos de milhares de pacientes, disponibilizando-os para todo o mundo.

Assim, surge uma nova ferramenta de associação de sintomas, viabilizando um diagnóstico mais preciso e veloz. Além disso, é possível relacionar os sintomas ao histórico do paciente e da enfermidade.

Resultados de exames, como radiografias ou mesmo fotografias de lesões na pele, podem ser comparadas com os milhares de resultados de bancos de dados para auxiliar ortopedistas e dermatologistas na realização do diagnóstico, tudo de maneira automática.

Além desses exemplos, podemos citar a identificação da retinopatia diabética por meio de uma ferramenta que compara fotografias da retina de um determinado paciente com as imagens em seu banco de dados, encontrando semelhanças entre as imagens.

Alertas sobre quadro do paciente

Uma das premissas tecnológicas da IA é que ela funciona em tempo real. Dessa maneira, hoje já existem aparelhos, gadgets e aplicativos capazes de monitorar determinados parâmetros de um paciente e emitir alertas caso os índices indiquem piora no quadro — um diferencial capaz de salvar vidas.

Isso acontece por meio de programas conectados ao monitor de um computador, de robôs ou de dispositivos vestíveis (wearables) que são usados pelo paciente mesmo fora do ambiente hospitalar. Em casos severos, como cardiopatas e diabéticos, eles podem ser programados para enviar alertas aos médicos, ou centros de saúde, caso ocorra uma emergência.

Mesmo em situações não urgentes, a tecnologia é útil, analisando os resultados de exames, a eficácia das medicações prescritas, enviando lembretes e alertas de ajustes. Dessa maneira, o sistema torna o acompanhamento médico mais prático e melhora a relação médico-paciente.

Resultados mais precisos

Com tanto avanço tecnológico era de se esperar que os aparelhos e equipamentos também se tornassem cada vez menores e mais eficientes. De fato, países como EUA, Reino Unido, Alemanha e China já desenvolvem algoritmos específicos para melhorar a capacidades diagnóstica de alguns exames.

Recentemente foi criado um sistema composto por um grande banco de dados com imagens radiológicas, que compara os resultados de tomografias ópticas realizadas para análise das diversas camadas da retina, identificando alterações e potenciais riscos à visão.

Após ser treinado, o programa tornou-se capaz de detectar sozinho determinadas características nas imagens, gerando um diagnóstico preciso, com índices de acerto que superam os de especialistas. Sistemas de inteligência artificial como esse vêm sendo desenvolvidos para outros exames radiológicos, como a mamografia.

Cirurgias robóticas

O uso de robôs em cirurgias não é novidade na Medicina. Há décadas eles vêm tornando alguns procedimentos cada vez menos invasivos. No entanto, o uso da IA permite aos robôs inteligentes analisar informações pré-operatórias, orientando o médico durante a cirurgia.

A expectativa do setor é que robôs autônomos venham a conduzir cirurgias mesmo sem comandos pré-definidos, usando dados de cirurgias anteriores para aprimorar a técnica, com base no conceito de machine learning.

Assim, podemos dizer que tamanho avanço tecnológico traz inúmeros benefícios para a área de saúde, desde a geração, interpretação e compartilhamento de informações em tempo real à universalização da Medicina, possibilitando o acesso de pacientes mais carentes.

Isso porque a automatização, obviamente, otimiza processos, fazendo com que a implementação de inteligência artificial na Medicina seja bastante vantajosa. Os benefícios certamente compensam o esforço e investimento inicial.

Diante de tanta inovação, o que podemos esperar do mercado de equipamentos médicos? Descubra agora com mais essa leitura!

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    Prontuário Eletrônico do Paciente: 10 benefícios do PEP para o hospital

    Prontuário Eletrônico do Paciente: 10 benefícios do PEP para o hospital. O avanço da tecnologia trouxe para o mercado, independentemente da área de atuação, diversas ferramentas capazes de automatizar e agilizar os dados, processos, rotinas, além de reduzir custos e demais benefícios que podem fazer toda a diferença. No caso da saúde, o Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP), está inserido nessa modernização e progresso.

    Trata-se de um formato de prontuário que veio para gerar assertividade no preenchimento correto das informações relacionadas ao atendimento clínico e à segurança dos profissionais e pacientes.

    Quer entender melhor o que é o Prontuário Eletrônico do Paciente e suas principais vantagens? Então, continue a sua leitura!

    O que é o Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP)?

    O Prontuário Eletrônico do Paciente, conhecido como PEP, é um modelo de prontuário em que os profissionais da saúde conseguem inserir informações relevantes sobre o paciente, como anamnese, exames, diagnósticos, medicamentos, tratamentos, entre outros, de um determinado paciente, de maneira padronizada.

    Sendo assim, ele consegue armazenar todo o histórico médico de um indivíduo ao longo dos atendimentos realizados, o que auxilia de forma correta e precisa nas decisões que serão tomadas em relação aos procedimentos que serão administrados para solucionar um problema.

    A regulamentação do uso do PEP aconteceu no Brasil em 2002, quando o Conselho Federal de Medicina estabeleceu as suas normas gerais por meio da Resolução 1.638. No ano de 2007, o CFM aprovou a utilização de sistemas informatizados para o arquivamento de dados de prontuário por intermédio da Resolução 1.821.

    Quais são os benefícios do PEP?

    O PEP pode gerar uma série de benefícios para as unidades de saúde (clínicas, consultórios, hospitais e demais), bem como para os profissionais da saúde e pacientes. Veja alguns deles a seguir!

    1. Acessibilidade

    Pelo fato de todos os dados serem arquivados de forma digital, o PEP disponibiliza uma mobilidade interessante, já que com apenas acesso à internet, é possível acessar todas as informações de qualquer lugar e em qualquer horário, permitindo interações dinâmicas e atendimento a pacientes em clínicas diferentes, sem ter que ficar carregando vários documentos.

    2. Segurança

    Outra vantagem é a segurança dos dados, principalmente quando falamos em sua inserção e transmissão. Antes do PEP, as prescrições eram realizadas por letras ilegíveis, de difícil compreensão, além das possibilidades de rasuras. Tudo isso é eliminado com a digitalização.

    Pelo fato de grande parte desses prontuários eletrônicos serem acessados por meio de um software médico com armazenamento em nuvem, os dados ficam protegidos em casos de furtos, acidentes, eventos da natureza e demais, sem afetar a integridade dos registros.

    3. Confidencialidade

    Em relação à confidencialidade, o Prontuário Eletrônico do Paciente também produz uma boa resposta, tendo em vista que somente os usuários autorizados conseguem ter acesso aos documentos. Além disso, ocorre um monitoramento e registro de todas alterações feitas, o que combate de forma eficiente quaisquer possibilidades de adulterações ou fraudes.

    4. Aumento da produtividade

    O PEP viabiliza um fácil acesso por intermédio de mecanismos de pesquisa e filtros que podem levar a dados específicos, como exames, consultas, medicamentos ou tratamentos.

    Tudo isso leva à melhoria do atendimento, tendo em vista que os colaboradores conseguem encontrar informações detalhadas a respeito do paciente em um único local, economizando tempo com essa função que vai influenciar diretamente na sua produtividade.

    5. Redução dos custos

    O PEP possibilita desde a minimização de desperdício de medicamentos que seriam prescritos sem necessidades até a diminuição do uso de materiais de escritório, como pastas, impressões, tintas, papéis etc. Ademais, há a redução da área física usada para o armazenamento de documentos, que poderá ser utilizada para outras finalidades, ou pagamento com empresas terceirizadas para guardar os arquivos.

    6. Economia de tempo

    Quando um registro é feito no sistema eletrônico, ao invés dos profissionais da saúde perder muito tempo preenchendo papéis, os dados podem ser inseridos em tempo real, o que economia tempo no trabalho do médico e, também, do administrativo.

    É possível também realizar pedidos de imagens, vincular trabalhos para outros setores de maneira instantânea, montar prescrições e enviá-las diretamente para a farmácia, bem como outras práticas que levam a um serviço muito mais prático e eficaz.

    7. Eliminação de erros

    O dia a dia das clínicas, consultórios, hospitais e demais estabelecimentos de saúde é muito corrido, o que leva ao risco do acometimento de erros que podem causar sérios danos, desde o atraso do atendimento até o comprometimento da saúde e tratamento dos pacientes. Pelo fato do PEP ser digital, esses riscos são afastados, eliminando problemas provocados por essas falhas, além de facilitar a consulta de dados nos momentos de fundas.

    8. Integração das informações

    Os estabelecimentos médicos que ainda usam os prontuários tradicionais não podem contar com a centralização e integração que o PEP proporciona, onde todos os dados sigilosos são reunidos em um único local, proporcionando um acesso rápido, seguro e preciso, o que garante um atendimento de qualidade.

    9. Personalização

    Outro benefício é que o PEP pode ser personalizado conforme a área da saúde a que se destina ou às informações mais comuns e relevantes no dia a dica de certo médico ou consultório.

    Além disso, a ferramenta pode ser adaptada considerando as necessidades e demandas do local. Dessa forma, as funções básicas podem ser customizadas para atender da melhor forma e garantir um serviço de qualidade.

    10. Aprimoramento na experiência do cliente

    Devido a todos os benefícios proporcionados pelo PEP, é possível proporcionar um atendimento mais ágil e que permite com que seja possível dar uma maior atenção às necessidades dos pacientes.

    Isso acontece por vários motivos, como os já apresentados, além da maioria dos prontuários eletrônicos possibilitarem com que vários modelos sejam salvos, não sendo necessários preencher praticamente os mesmos campos todos os dias.

    Tudo isso leva à aproximação entre os profissionais da saúde e pacientes, o que gera um relacionamento pautado em confiança, onde o médico consegue realizar o seu trabalho de forma mais segura, com foco no melhor tratamento às pessoas, o que leva à um nível maior de satisfação e fidelização.

    Agora que você entende melhor o que é o Prontuário Eletrônico do Paciente e todos os benefícios que ele pode proporcionar, não há dúvidas da importância do seu uso no hospital e, assim, promover melhorias na gestão e nos serviços realizados.

    Gostou deste artigo? Então, aproveite sua visita no blog para ler fique por dentro das melhores ferramentas de gestão hospitalar e saiba mais sobre o tema!

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    Listamos as principais vantagens do telediagnóstico!

    Listamos as principais vantagens do telediagnóstico! Os avanços tecnológicos na medicina são constantes, o que melhora os tratamentos de saúde e otimiza o trabalho dos médicos. Entre eles, destaca-se o telediagnóstico, um serviço da telemedicina que permite a avaliação e emissão de laudos de exames a distância.

    É um recurso que vem sendo cada vez mais utilizado por clínicas e hospitais, já que propicia oferecer uma diversidade de exames por imagem, com agilidade na emissão laudos online e sem a necessidade da presença física do especialista na instituição de saúde.

    Quer entender como funciona essa tecnologia e as vantagens de adotar esse serviço? Acompanhe nosso post!

    Como funciona o telediagnóstico?

    O telediagnóstico é realizado com equipamentos médicos digitais e softwares específicos que fazem o envio das imagens em alta resolução de exames como mamografia, tomografia computadorizada, ressonância magnética, eletroencefalograma, entre outros.

    Dessa maneira, o paciente realiza o procedimento e essa imagem é compartilhada online — por meio de uma plataforma de telemedicina — para uma empresa que faz esse serviço e tem especialistas para a análise e realização do laudo.

    É uma ferramenta digital que permite a obtenção dos resultados dos exames com total segurança e sem a necessidade de a instituição de saúde ter, em seu corpo clínico, o médico especializado para interpretar os exames e emitir os laudos.

    Quais as vantagens dessa tecnologia?

    É um recurso que ganha cada vez mais espaço nos serviços médicos. Isso porque há diversas vantagens do telediagnóstico, como listamos abaixo.

    Agilidade no laudo e redução de custos

    Quando contam com o serviço de telediagnóstico, clínicas e hospitais conseguem ter agilidade para receber os laudos, pois as empresas dessa área, além de ter médicos altamente especializados, enviam os resultados com rapidez.

    Outro ponto importante é que a instituição de saúde não precisa ter um médico contratado para a interpretação dos exames e emissão dos laudos, o que reduz os custos.

    Acesso da população a exames médicos

    Mesmo em cidades onde há poucos profissionais especializados em radiologia, é possível que a população tenha acesso a esses exames com o uso do telediagnóstico. A tecnologia permite que os pacientes, independentemente da localidade onde moram, possam ter um tratamento de saúde mais completo.

    Qualidade no diagnóstico

    Os softwares utilizados fazem o envio das imagens em alta resolução. Desse modo, o especialista pode analisar o exame com precisão e ainda utilizar recursos como zoom e contraste para avaliar cada detalhe. É, portanto, uma ferramenta digital que proporciona um diagnóstico confiável.

    Segurança dos dados

    Os laudos dos exames a distância são assinados digitalmente. Além disso, as informações de saúde do paciente ficam armazenadas na nuvem e são criptografadas. Outra questão é que somente profissionais autorizados, com login e senha da plataforma, podem consultar os dados e imagens de exames.

    Viu só quais são as vantagens do telediagnóstico? É um serviço que pode fazer parte da sua clínica, o que vai agilizar a realização de vários exames, trazendo satisfação e uma experiência diferenciada aos seus pacientes, fidelizando o público.

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    Médicos no LinkedIn: 7 dicas para gerir a conta com credibilidade

    Médicos no LinkedIn: 7 dicas para gerir a conta com credibilidade. Quando pensamos em redes sociais, logo vem à mente um local para postar fotos, entreter-se e interagir com amigos e familiares. Contudo, é possível se valer desses canais com objetivos profissionais, como é o caso dos médicos no LinkedIn, que podem destacar seu currículo, aproximar-se de gestores hospitalares, clínicas e outros profissionais nessa plataforma.

    No entanto, apesar dos benefícios dessa rede social, é preciso saber como gerenciar a conta de forma a ter credibilidade e sem ferir as normas do Conselho Federal de Medicina (CFM).

    Para tratar desses pontos, desenvolvemos este post. Continue a leitura, entenda a importância de marcar presença no LinkedIn, Médicos no LinkedIn: 7 dicas para gerir a conta com credibilidade, dicas para aproveitar de forma adequada todas as funcionalidades da plataforma e erros que não podem ser cometidos!

    Importância de ter um perfil no LinkedIn

    O LinkedIn é a maior rede social profissional do mundo. Logo, é um canal interessante para os médicos que querem impulsionar a carreira, visto que, ao ter um perfil nessa plataforma, é possível:

    • realizar networking com outros médicos, pesquisadores e profissionais de áreas variadas;
    • firmar parcerias;
    • ficar por dentro de oportunidades profissionais e de dicas e ferramentas de gestão;
    • acompanhar novidades e tendências do mercado, como tecnologias e equipamentos médicos;
    • ter informação sobre eventos da área de medicina, como congressos da sua especialidade;
    • publicar conteúdo relevante de sua área e tornar-se autoridade no assunto na web.

    7 dicas para médicos no LinkedIn

    Os médicos no LinkedIn precisam utilizar as melhores estratégias para aproveitar as vantagens da rede social e alcançar a credibilidade no ambiente digital. Confira abaixo as principais dicas.

    1. Tenha um perfil completo

    É importante incluir seus cursos de formação, títulos de especialista e também as experiências profissionais mais relevantes. Outras atividades, como a realização de intercâmbios e a participação ou divulgação de trabalhos em congressos, também são bem-vindas. Aproveite a rede para colocar o domínio de tecnologias, especialmente da área médica, e também de idiomas.

    2. Utilize palavras-chave

    Na hora de preencher essas informações, utilize palavras-chave que sejam relacionadas ao seu segmento profissional. Dessa forma, o algoritmo da rede social entende quais são as melhores vagas e postagens para recomendar para o seu perfil. Além disso, isso permite que outros profissionais e instituições de saúde encontrem sua conta com mais facilidade.

    3. Escolha uma foto adequada

    A credibilidade dos médicos no LinkedIn também está relacionada à foto escolhida para o perfil. Sabemos que redes sociais como o Facebook e o Instagram têm uma característica mais despojada, porém nessa plataforma é diferente: escolha uma imagem que represente você no ambiente profissional.

    É possível também inserir uma imagem que represente a identidade visual da sua clínica ou consultório para relacionar seu nome à marca do seu negócio.

    3. Interaja com outros usuários

    No entanto, não adianta preencher o perfil e inserir uma foto, mas não participar da rede. Por isso, acompanhe o que é publicado e interaja com outros usuários, comentando e compartilhando os posts.

    Dessa maneira, além de ficar informado e atualizado sobre o mercado, é uma estratégia para fazer networking, trocando ideias e conhecimento com outros profissionais.

    4. Participe de grupos da sua área

    O LinkedIn tem grupos de temas variados, então pesquise aqueles da sua especialidade ou de áreas em que você tem interesse. É uma forma de acompanhar os conteúdos, fazer contatos e também ficar por dentro das tendências da saúde e de seu nicho profissional.

    5. Siga contas que tenham a ver com seus interesses profissionais

    No Facebook, seguimos contatos de pessoas próximas, como amigos e familiares, mas nessa plataforma a ideia é outra. É importante que os médicos no LinkedIn façam conexões que tenham relação com seus objetivos profissionais.

    Então a dica é selecionar os contatos para aproveitar o melhor da rede social: convide outros médicos e profissionais de saúde, gestores hospitalares e de clínicas médicas e também pesquisadores de áreas de seu interesse.

    6. Publique conteúdos relevantes

    O médico ganha destaque profissional no LinkedIn quando passa também a publicar conteúdos (posts e artigos). Você pode escrever sobre temas da sua área, de promoção de saúde, campanhas de conscientização ou de assuntos que são tendências, trazendo informação e também discussões de qualidade na rede.

    Aqui, a principal dica é sempre revisar com cuidado o texto para evitar erros ortográficos ou gramaticais que podem prejudicar sua imagem.

    Estabeleça uma meta de publicação, como um artigo ou dois posts por semana, para ganhar mais notoriedade em seu segmento. É uma maneira de seu nome ficar relacionado como autoridade em sua especialidade.

    Erros que não podem ser cometidos nessa rede social

    Os médicos no LinkedIn podem fazer contatos profissionais e se destacar em sua área, porém é preciso ter atenção para não cometer erros ao usar essa plataforma.

    O principal cuidado é seguir as normas de marketing e publicidade médica do Código de Ética Médica e da Resolução CFM nº 1.974/11. A ideia é não utilizar esse canal com uma intenção promocional, assim, o recomendado é publicar artigos que tenham um caráter educativo e que traga esclarecimentos sobre temas de saúde aos outros usuários.

    O que isso quer dizer? Que o médico não pode publicar, por exemplo, que sua clínica está oferecendo descontos ou quais são as formas de pagamento para realizar um determinado tratamento.

    Acompanhe abaixo o que diz o CFM sobre questões ligadas à divulgação médica:

    • nas informações pessoais e nas postagens, é obrigatório colocar o número de registro médico e a especialidade;
    • no caso de postagens que sejam referentes à sua clínica, é obrigatório inserir o nome do responsável técnico e também seu número de registro profissional;
    • é proibido divulgar imagens ou textos que transmitam a ideia de exclusividade para algum procedimento ou tratamento;
    • a entidade também proíbe divulgação de garantias em tratamentos médicos, por isso não insira imagens de antes e depois dos pacientes, mesmo que elas autorizem.

    Os médicos no LinkedIn podem destacar sua atuação no mercado e fazer contatos profissionais importantes. O recomendado é sempre manter as informações atualizadas, participar ativamente da rede e ter um cuidado redobrado com as regras do CFM.

    Gostou das dicas deste post? Então, aposto que vai gostar de saber também qual é a importância do marketing médico para seu sucesso profissional!

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