BI-RADS é a sigla da expressão Breast Image Reporting and Data System, método desenvolvido pelo Colégio Americano de Radiologia (ACR), que padroniza laudos de mamografia para reduzir riscos de má interpretação entre médicos diferentes e serviços de saúde, bem como propiciar a comparação de resultados anteriores. Portanto, o BI-RADS funciona como uma forma de averiguar a existência de achados (benignos ou malignos) na mamografia.
Agora que você já sabe o que é classificação BI-RADS, para que serve e como funciona, conheça o significado de cada tipo, como interpretá-los e as melhores condutas a seguir!
Entenda o significado das numerações do BI-RADS na mamografia e na ultrassonografia.
Quando o exame é inconclusivo ou incompleto.
Inconclusivo. Aqui estão os:
Quando a mamografia não apresenta nenhuma alteração. O exame é completamente normal. As mamas são simétricas e não foram visualizadas massas, distorções de arquitetura ou calcificações suspeitas.
“Mamas normais”, ou seja, não há alterações nos seios — sendo o resultado mais almejado.
Quando é visualizado alguma alteração na mamografia, mas que tem características completamente benignas, ou seja, não é câncer, nem se transformará na doença
· Fibroadenomas calcificados.
· Linfonodos intra-mamários.
· Calcificações vasculares.
· Lipomas.
· Hamartomas.
· Calcificações de origem secretória.
· Implantes de silicone.
· Cicatriz cirúrgica.
Quando as alterações encontradas provavelmente são benignas, mas não é possível ter 100% de segurança. A conduta sugerida é repetir a mamografia a cada 6 meses. Após 2 anos, a lesão permanecer igual, pode ser classificada como BI-RADS 2.Por outro lado, se em algum momento do seguimento a lesão mudar de características e se tornar mais suspeita, a classificação deve ser mudada para BI-RADS 4 e a lesão deve ser biopsiada.
Quando as alterações encontradas tem características suspeitas malignidade, mais o câncer só pode ser confirmado após a paciente ser submetida à biópsia da lesão para que o diagnóstico correto e estabelecido a conduta de tratamento.
Pode ser um câncer de mama. Designa desde lesões com baixo risco de ser câncer (menor que 10%) — como cistos, lesões sólidas levemente circunscritas aparentando ser fibroadenomas, abcesso mamário etc. — até aquelas com alto risco (maior que 50%) de malignidade. Compreende as subdivisões:
Altíssimo risco de ser um câncer mamário — superior a 95%. Aqui as massas são irregulares, mal definidas e podem apresentar novos grupamentos de calcificações pleomórficas.
Lesão maligna preexistente. Nesse caso, já há um diagnóstico histológico de câncer e o exame de imagem servirá para controle do tratamento. É comum em laudos de exames de pacientes em tratamento contra o câncer de mama ou que já a terapia.
Na prática, ela mostra ao médico solicitante se a lesão em questão é a mesma que motivou o tratamento ou se é um novo tumor, com características diferentes do diagnosticado anteriormente.
Vimos que o BI-RADS é um método praticado internacionalmente e que classifica lesões mamárias. Agora, veja as melhores condutas a seguir após observar o laudo.
Repetir a mamografia e, a critério médico, também solicitar uma ultrassonografia.
Seguir a rotina de acompanhamento escolhido para cada paciente, como repetir o exame no período mais indicado para ela, baseando-se em seu histórico e outros critérios.
A conduta é semelhando à anterior, mas a frequência dos exames podem ser maiores.
Repetir a mamografia a cada seis meses durante dois anos para verificar a existência de mudanças relacionadas ao exame anterior. Pode-se solicitar, ainda, que uma ultrassonografia seja feita semestralmente.
Realizar uma biópsia como biopsia a vácuo – VAB, Core Biopsia ou punção (paaf). Se o resultado de exame for cito ou histopatológico benigno, ainda assim, deve ser feito um controle mamográfico semestral.
Aqui há duas possibilidades:
Requer estudo histopatológico — como biopsia a vácuo – VAB, Core Biopsia ou punção (paaf).
Requer biópsia como biopsia a vácuo – VAB, Core Biopsia ou punção (paaf).
Aqui, a conduta é intrinsecamente dependente de vários fatores, sendo individualizada para cada paciente, pois trata-se de uma pessoa que tem ou já teve câncer de mama.
Esperamos que nosso post com todas as informações importantes sobre classificação BI-RADS seja útil em seu dia a dia no consultório.
aproveite para curtir nossa página do Facebook e ver nossas novas publicações em seu feed!
Segundo dados do Ministério da Saúde, mais de 30 milhões de brasileiros são acometidos por artrose. A doença, que não tem cura, é responsável pela perda de qualidade de vida de inúmeras pessoas.
Muitos pacientes que já fazem tratamentos paliativos continuam sofrendo com as dores causadas pela artrose severa. É nesse momento que é preciso conhecer mais sobre o que fazer quando esses cuidados não surtem mais efeito. Neste post, você entenderá mais sobre o assunto. Acompanhe.
A artrose é uma doença óssea degenerativa. É um tipo de artrite que ocorre quando o tecido flexível presente nas extremidades dos ossos se desgasta de forma gradual e vai piorando. As articulações mais atingidas por essa doença incapacitante são joelhos, mãos, coluna e quadril, mas ela também pode atingir os pés.
Existem dois tipos de artrose: a primária e a secundária. A artrose primária surge por conta do uso excessivo das articulações. Além disso, o envelhecimento é fator determinante de tal doença e a hereditariedade também.
Já a artrose secundária ocorre devido ao paciente ser portador de alguma doença ou condição preexistente. Entre as doenças, podemos citar a obesidade, o diabetes, a gota, algum distúrbio hormonal ou a artrite reumatoide, por exemplo.
Embora a artrose tenha dois tipos, as manifestações da doença são as mesmas, não importando se é a artrose primária ou secundária.
O principal sintoma é que o indivíduo sente dor nas articulações e essa dor piora no fim do dia. Isso acontece porque a musculatura do corpo já está cansada, embora pacientes também relatem dores nos dedos assim que acordam. Esse incômodo tem relação com o fato do nosso corpo estar em repouso quando estamos dormindo, e quando acordamos, voltamos a mexê-lo aos poucos.
Há pacientes que também relatam inchaço e calor nas articulações, além da limitação dos movimentos, o que causa estalos e rangidos. Embora o repouso traga conforto para quem sofre de artrose, o fato de não movimentar as articulações deixa elas cada vez mais rígidas, e por isso o paciente sente dor.
Dependendo do local atingido, os sintomas da artrose podem variar. Por exemplo, quando a doença atinge os joelhos, por conta do inchaço e do desgaste causado na área, é comum que os pacientes relatem dificuldade para se manter em pé, ou seja, há uma dificuldade para sustentar o peso do corpo.
Quando a artrose atinge a região do quadril, o paciente sentirá dor nas articulações das coxas, virilha lateral e nas nádegas. Já a doença na região dos pés é conhecida como o famoso joanete. Na região da coluna, a artrose é chamada de espondiloartrose. O organismo, ao tentar combater a doença, acaba criando pequenas pontas nas extremidades da coluna. Essas pontas são conhecidas como bicos de papagaio.
Por ser uma doença degenerativa, a artrose não tem cura, mas há tratamentos para aliviá-la. Esses cuidados paliativos servem para promover o controle da dor e a diminuição das chances de evolução da doença para uma artrose severa.
Um dos primeiros tratamentos recomendados para quem sofre com essa doença é o emagrecimento. Como a obesidade é um fator de risco determinante para a artrose, já que o sobrepeso sobrecarrega as articulações do nosso corpo, é primordial que o paciente perca peso a fim de aliviar as dores.
Além disso, tratamentos como fisioterapia e acupuntura também podem ser grandes aliados do paciente que sofre com artrose. É possível usar a eletroterapia com aparelhos como tens, ultrassons, laser e o magnétron, equipamento voltado para artrose específica na coluna.
A cinesioterapia também pode ser utilizada para o fortalecimento muscular, no entanto, é preciso que o profissional da saúde tenha cuidado para não forçar demais a articulação. A hidroterapia também é recomendada para o alívio da dor causada pela artrose.
Outras formas de tratamento também são recomendadas, como o repouso e a administração de medicamentos como anti-inflamatórios, analgésicos e pomadas, por exemplo, além do uso de compressas frias e quentes, dependendo se são usadas para alívio da dor ou da inflamação.
Mesmo realizando tratamentos paliativos, pode acontecer de que a artrose evolua para uma forma mais severa. Nesse momento, é importante que o paciente considere realizar a cirurgia de substituição por uma prótese. Essa cirurgia é chamada de artroplastia e é capaz de trazer qualidade de vida para o indivíduo.
A artroplastia substitui as articulações danificadas por uma prótese. Ela pode ser realizada no joelho, tornozelo, quadril e ombro. É válido ressaltar que dependendo de qual for a região a ser realizada a cirurgia, ela contará com técnicas diferentes.
No quadril, por exemplo, a substituição pode ser realizada de forma total ou parcial. No ombro, é colocado um implante em toda a articulação glenoumeral ou apenas em parte dela. A artroplastia de joelho é a mais conhecida e sua prótese tem componentes metálicos e plásticos que trazem mobilidade e qualidade de vida ao paciente.
É importante que o indivíduo saiba que após a cirurgia de substituição da articulação pela prótese, a fisioterapia deve ser feita a fim de estimular o paciente a ganhar cada vez mais mobilidade e ter uma plena recuperação.
Como você viu, o paciente com artrose severa necessita de cuidados diferenciados para reduzir a dor e manter a qualidade de vida. Nem todos os tratamentos são possíveis de serem feitos, mas há cuidados paliativos que podem auxiliar na melhoria do paciente.
Por isso, é importante conversar com o paciente e realizar os exames adequados a fim de melhor diagnosticar a doença e direcioná-lo aos tratamentos paliativos mais adequados para a sua situação.
Em casos de artrose severa, a cirurgia para substituição das articulações por uma prótese é recomendada e permitirá que o paciente viva sem dor e com maior mobilidade.
Se você gostou deste post e quer saber mais sobre conteúdos de saúde, nos siga nas redes sociais para acompanhar as nossas postagens. Estamos no Instagram, Facebook e LinkedIn.
Os equipamentos médicos hospitalares são essenciais para a qualidade de vida dos pacientes e a eficiência no atendimento. Para isso, é necessário seguir os cuidados necessários, já que eles oferecem riscos durante o manuseio. E ainda, considere que, o paciente pode estar inconsciente e não conseguir pedir socorro diante de algum acidente causado.
Diante disso, existe uma classificação da Anvisa para definir os níveis de riscos oferecidos pelos equipamentos médicos hospitalares. Eles podem ser divididos em baixo, médio, alto e máximo risco. Além disso, existe o enquadramento dos produtos em invasivos, não invasivos, ativos e especiais.
Então, ficou nítido como os equipamentos médicos hospitalares precisam de cuidados específicos? Listamos os principais para você ficar de olho. Confira!
O deslocamento dos equipamentos médicos hospitalares de um espaço para o outro exige cuidado, especialmente por muitos serem mais sensíveis. Por isso, a gestão desses aparelhos deve considerar qual é a textura do piso, altura das portas, profissionais e elemento responsável pelo transporte.
Assim, ela consegue avaliar se existem riscos de acidentes e se a resposta for positiva, traça planos para evitar qualquer transtorno. Por exemplo, é possível escolher os melhores horários para o transporte, com base no que tenha a menor movimentação de pessoas.
O manuseio adequado dos equipamentos médicos hospitalares é tão importante quanto o transporte correto. Caso contrário, a vida útil do aparelho poderia ser reduzida, além de haver riscos de comprometimento na eficácia dele.
Sendo assim, a gestão dos equipamentos médicos hospitalares deve garantir que a equipe responsável pelo manuseio tenha capacitação para isso.
Manter a higienização em dia dos equipamentos médicos hospitalares também é fundamental para evitar problemas com o aparelho. Afinal, essa etapa é útil para elevar a vida útil do item e trazer mais segurança ao paciente.
Logo, é importante garantir a limpeza das superfícies externas com materiais específicos. E ainda, a desinfecção para minimizar ao máximo possível as bactérias existentes, e que poderiam contaminar o paciente. Por fim, certifique-se de esterilizar o equipamento.
A manutenção preventiva e a corretiva serve para antecipar falhas no equipamento médico hospitalar e resolver problemas já instalados. Nesse sentido, saiba que os aparelhos tem um cronograma de manutenção preventiva que deve ser respeitado.
Isso é essencial para segurança e satisfação dos pacientes, além de influenciar na vida útil do produto. Enquanto isso, a manutenção corretiva é acionada quando a preventiva detecta falhas, o que deve ocorrer em algum momento. Ainda assim, a gestão deve ter um plano estratégico para que os problemas demorem a surgir.
Então, entendeu quais principais cuidados devem fazer parte dos equipamentos médicos hospitalares? Além deles, existe a calibração periódica, registro das atividades executadas e muito mais. Outra recomendação é adquirir os produtos em empresas qualificadas, como a Medicalway. Ela se diferencia por oferecer parcelas fixas, linha de crédito intacta, não exige entrada etc.
Você já entendeu que a Medicalway pode ser a melhor escolha para alugar ou comprar equipamentos médicos hospitalares. Entre em contato conosco e saiba mais sobre os nossos serviços!
É natural que o isolamento social e a crise humanitária e social ocasionada pela COVID-19 gere estresse nos seres humanos, mas eles não foram os únicos a sofrer com os impactos da pandemia. As consequências citadas e muitas outras, como o abandono pelos tutores por medo de transmissão e incapacidade de continuar os cuidados, também afetam gravemente os animais.
Por exemplo, devido ao estresse e ansiedade, muitos adotaram pets impulsivamente, o que levou ao abandono pelo despreparo e incapacidade de lidar com as demandas dos bichos, como mostra uma reportagem da CNN.
Afinal de contas, do mesmo modo que inúmeras pessoas tiverem medo, ansiedade, raiva e muitos outros problemas de saúde mental, os impactos da pandemia também afetaram os animais. Entenda mais sobre os sintomas a seguir!
Muitos animais, como cachorros e gatos, gostam de rotina, o que torna as mudanças bruscas no dia a dia muito impactantes na percepção deles, o que pode levar ao estresse e até depressão. Ao considerar que os rumos da pandemia, que intensifica tais sensações, ainda são indefinidos, é importante entender as reações dos bichos e como ajudá-los.
Além disso, é comum que eles absorvam as emoções dos tutores: se você aumentou seus níveis de ansiedade, é natural que eles se sintam de modo similar. Os principais sintomas que refletem esses problemas você acompanha a seguir.
Não é natural que os cães latem em excesso, já que isso demonstra irritação ou incômodo com alguma situação. E ainda, isso pode ser uma tentativa de chamar atenção do tutor para algo, como medo, frustração, tédio, solidão e ansiedade. Afinal, o latido é um dos modos de comunicação canino.
Você passou por esse problema ou conhece alguém que teve queda de cabelo durante a pandemia? A situação se tornou comum durante esse período e uma das principais causas é a ansiedade.
Da mesma maneira, os cachorros podem reagir ao estresse pandêmico, ou até mesmo a depressão ocasionada, com a maior queda de pelos. Além disso, existem outras causas que podem ter associação com o problema, como infecções, sarna e alergia.
É natural que o cão e gato lambam pessoas e objetos, mas quando isso ocorre de modo compulsivo, tende a ser uma alerta para o estresse e depressão que o pet pode estar lidando, especialmente se esse comportamento se tornou repentino.
Você já se tornou agressivo enquanto lidava com situações de extremo estresse? O mesmo pode ocorrer com o pet, que demonstra isso com rosnados, mordidas e arranhões de modo inesperado,
Esse sintoma em especial tem sido uma das razões frequentes para o aumento do abandono de pet na pandemia. Felizmente, existem técnicas que podem ser adotadas para atenuar o problema e ajudar tanto o animal quanto os tutores.
Como foi possível notar, os impactos da pandemia não se restringem aos seres humanos, mas é possível atenuá-los com uma série de cuidados. Ao fazer isso, os benefícios trazidos servem tanto para o pet quanto para quem convive com ele.
O nosso conteúdo foi válido para você? Compartilhe em suas redes sociais e ajude outras pessoas a entender os impactos da pandemia na saúde animal!