4 práticas para fazer a desinfecção no ambiente hospitalar

4 práticas para fazer a desinfecção no ambiente hospitalar. Especialmente neste contexto de pandemia do coronavírus, é essencial adotar medidas que possam deixar os pacientes mais seguros e evitar a proliferação do problema. Assim, a desinfecção no ambiente hospitalar deve ser uma prioridade, justamente para não influenciar negativamente os resultados do atendimento — além de evitar riscos em um cenário de fácil contaminação do vírus.

Pensando nisso, elaboramos este conteúdo para que você fique por dentro das principais medidas que podem ser tomadas na sua clínica. Continue a leitura e entenda!

1. Esteja atento com limpeza e desinfecção de superfícies

Conforme divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e observado em todos os países já acometidos pela COVID-19, essa é uma doença altamente contagiosa. Logo, é preciso que todas as áreas fixas e equipamentos permanentes sejam limpos e desinfectados em uma frequência bem maior que a habitual, utilizando materiais próprios para combater o vírus.

Mais do que nunca, é preciso seguir os principais pontos abordados pelo Manual da Anvisa para esse tipo de limpeza, como:

  • utilizar de maneira adequada os Equipamentos de Proteção Individual (EPI);
  • não varrer as superfícies a seco — essa atitude contribui significativamente para que haja dispersão de microrganismos;
  • limpar os pisos utilizando a técnica de varredura úmida;
  • ter cuidados especiais para pacientes que estejam em isolamento, com kits exclusivos de limpeza;
  • estabelecer em protocolo sobre a frequência de limpeza;
  • ter atenção especial quanto às superfícies mais tocadas por pacientes e profissionais (maçanetas, por exemplo).

2. Oriente todos os profissionais quanto aos principais protocolos de higienização

Principalmente na área de saúde, existe a necessidade de os profissionais se mostrarem como um exemplo a ser seguido pelo restante da sociedade. Ainda mais por se tratar de um serviço essencial para a comunidade, os colaboradores estarão mais expostos aos riscos da doença, o que exige um protocolo rígido relacionado a essa questão.

Outros profissionais que estiverem exercendo as suas funções em clínicas e hospitais também precisam estar alinhados ao atual contexto. Então, coloque informativos por toda a estrutura do local, faça campanhas internas para que a higienização das mãos seja constante e aumente os pontos com álcool em gel disponível, tanto para funcionários quanto para pacientes.

3. Preocupe-se com a higienização dos aparelhos

Conforme sabemos, os quadros mais graves da COVID-19 levam o paciente a sofrer problemas respiratórios. As pessoas que estiverem nesse tipo de situação devem ser colocadas em ventilação mecânica, uma vez que esse é o método mais eficaz. Vejamos, então, os principais pontos de atenção sobre esse assunto.

Por que se preocupar com essa questão?

A COVID-19 foi descoberta na China em dezembro, sendo amplamente disseminada nos meses seguintes. Por já termos esse país como referência de como todo o processo se desenvolveu, podemos considerar alguns de seus dados para projetar o que deve ser feito por parte dos setores de saúde — o que comprova a necessidade de agir de acordo com as indicações da OMS.

A primeira informação a ser analisada nesse sentido é o fato de os profissionais da China, bem como outras equipes médicas que trabalharam na guerra ao Corona, terem adquirido a doença eventualmente. De acordo com estatísticas, fora da China esse número chega a superar a casa dos milhares. Alguns fatores contribuem para que isso aconteça:

  • exposição ocupacional;
  • infecção terminal inadequada;
  • infecções associadas aos aparelhos.

Por essa razão, governos de diversos países do mundo têm feito campanhas para que os setores de saúde priorizassem também o bem-estar dessas pessoas essenciais para o combate à doença. Isso, aliás, reforça a importância de os profissionais da área se mostrarem como uma referência nos cuidados e medidas a serem tomadas para evitar o contágio, justamente para que cada um faça a sua parte de maneira precisa.

O que pode ser feito por toda a equipe para evitar essa questão?

Inicialmente, deve haver um controle da infecção nos aparelhos de ventilação. Não é recomendado, por exemplo, que os circuitos sejam mudados continuamente, a menos que estejam sujos ou precisando de manutenção.

Além disso, o vírus é altamente sensível à luz ultravioleta e ao calor. Para inativá-lo, portanto, pode-se usar o aquecimento a 56 graus por cerca de 30 minutos e desinfetar os aparelhos utilizando éter ou etanol a 70%. Solventes lipídicos, ácido peracético e clorofórmio também causam efeitos positivos para essa inativação.

Quanto aos circuitos descartáveis, é preciso eliminá-los como lixo hospitalar. Já para aqueles reutilizáveis, valem todas as medidas apontadas até aqui, de modo a garantir a segurança necessária a profissionais e pacientes.

4. Entenda o que vem sendo feito em outras instituições

Diversos hospitais e clínicas já vêm tomando medidas mais drásticas para conter o avanço do coronavírus e a infecção de um número maior de pessoas. Em São Paulo, por exemplo, houve instituições que se autoisolaram — alguns dos seus profissionais passaram seus períodos de folga também dentro da clínica, reduzindo o contato externo.

Além disso, há locais que estão proibindo as visitas de amigos e familiares por tempo indeterminado, como forma de proteção de seus profissionais, pacientes e até de outras pessoas que vão até o local.

Caso a sua instituição opte por medidas mais drásticas como essas, é importante promover uma campanha de conscientização para os familiares dos pacientes, muitas vezes envolvidos em contextos emotivos. O tom de linguagem desses comunicados deve ser empático, até porque o mundo todo está em alerta e mais vulnerável psicologicamente.

Para outras áreas, o mais recomendado é que colaboradores com cargo de gestão, financeiro etc. fiquem em casa, no sistema de trabalho conhecido como home office. Existem hoje muitos métodos e ferramentas que contribuem com isso, permitindo reuniões remotas, por exemplo.

Enfim, neste conteúdo você pôde entender de maneira mais precisa quais devem ser os processos de desinfecção no ambiente hospitalar. Além do que já dissemos, vale ressaltar que é fundamental contar com um bom fornecedor, que traga à sua instituição equipamentos mais fáceis de limpar — especialmente por meio de um design simplificado e a elaboração de tecnologias mais avançadas.

Gostou da leitura? Então, que tal conferir também um pouco mais sobre a manutenção dos seus equipamentos?

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    PAV: o que é e quais são as ações de prevenção?

    Você sabe o que é a Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica (PAV)? Pois, se trata de uma infecção pulmonar hospitalar que ocorre em indivíduos em ventilação mecânica, associada aos casos em que o paciente se encontra entubado no momento ou nas 48 horas que antecederam ao começo do quadro infeccioso.

    Por se tratar de uma das principais causas dos índices de óbito relacionados às infecções hospitalares, é uma condição que requer muita atenção nas instituições e equipe da saúde, especialmente nas Unidades de Tratamento Intensivo (UTI).

    Pensando nisso, elaboramos este conteúdo para apresentar as principais informações do assunto, além de apresentar medidas eficazes de prevenção. Confira!

    Quais são os fatores de risco da PAV?

    Entre os principais fatores em que a PAV está relacionada podemos apontar:

    • idade acima de 70 anos;
    • quadros de como;
    • intubação e reintubação traqueal;
    • ventilação mecânica por prazo superior a 7 dias;
    • aspiração de secreções contaminadas;
    • choque;
    • antecedência da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC);
    • uso de medicações imunossupressoras;
    • colonização microbiana;
    • presença do tubo endotraqueal, já que afeta as defesas do hospedeiro e possibilita que as partículas inaladas acessem às vias inferiores etc.

    Quais são os principais sintomas?

    Os principais sintomas ligados aos casos de PAV são:

    • febre;
    • dispneia;
    • aumento da secreção traqueal purulenta;
    • leucopenia;
    • leucocitose;
    • hemograma com cultura do líquido pleural e hemocultura positiva.

    Como o diagnóstico é realizado?

    Para realizar o diagnóstico da PAV podem ser usados critérios clínicos com base em exames laboratoriais, temperatura, gasometria arterial, exame físico e radiológicos que apontem novo infiltrado sugestivo de pneumonia. Nesse caso, é considerado o período antecedente à suspeita de PAV.

    Um grande desafio ao diagnosticar a Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica está associada ao fato de que alguns sintomas, como a febre, também podem ser causados devido a reação medicamentosa, outra infecção extrapulmonar e demais aspectos. Sendo assim, é importante investir em coleta de amostras de material do trato respiratório inferior, com a execução de culturas quantitativas para que as causas seja detectada de forma precisa.

    Como é feita a reabilitação do quadro?

    A fisioterapia respiratória é uma grande aliada para a reabilitação ou cura dos pacientes acometidos pela PAV. Também, é utilizada para a prevenção de complicações pulmonares, tendo em vista que estimula a função pulmonar, levando à minimização da infecção pulmonar e período de uso da ventilação mecânica, além de contribuir para evitar o risco de uma eventual traqueostomia.

    Quais sãos as ações de prevenção da PAV?

    O cuidado com o paciente em ventilação mecânica deve ser uma prioridade. Dessa forma, é fundamental implementar um conjunto de boas práticas com o intuito de reduzir a ocorrência de eventos adversos e prevenir a PAV. Por exemplo:

    • manter a técnica adequada de higienização das mãos por parte dos profissionais de saúde;
    • adaptar diariamente o nível de sedação e fazer teste de respiração espontânea;
    • manter o paciente na posição de decúbito elevado (média de 30º a 45º);
    • dar preferência pelo uso de ventilação mecânica não-invasiva;
    • realizar a utilização criteriosa de bloqueadores neuromusculares;
    • aspirar a secreção subglótica de forma periódica;
    • evitar extubação não programada e reintubação do paciente;
    • estar atento às recomendações e cuidados com os umidificadores e sistemas de respiração;
    • acompanhar os períodos de troca do circuito do ventilador.

    Como pode perceber, a Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica (PAV), é um aspecto de grande preocupação nas unidades de saúde, principalmente pela sua contribuição nos casos de óbitos ocorridos por infecções hospitalares. A entender melhor sobre os seus fatores de risco, sintomas, diagnóstico e demais informações, fica mais fácil empregar as ações adequadas e, assim, evitar ao máximo o acometimento desse quadro nos pacientes.

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    Quando a intervenção respiratória é indicada e como tem sido feita?

    A respiração adequada é indispensável para que cada pessoa consiga realizar as trocas gasosas ao fazer o ar entrar e sair do pulmão, fornecendo sangue e nutrientes para todas as células. Caso contrário, se esse processo não ocorrer, além do alto risco de morte, existe o prejuízo para a qualidade de vida na realização das atividades mais básicas do dia a dia. Nesses casos, pode ser necessário realizar uma intervenção respiratória.

    Esse processo consiste na ventilação mecânica, que costuma ser utilizada em pacientes com necessidade de tratamentos intensivos, ressuscitação cardiopulmonar e processos anestésicos. A adoção dessa prática pode ser discutível, em situações menos rígidas, ou indiscutível, quando ocorre a falência cardiorrespiratória, comum em quadros graves da Covid-19, por exemplo.

    Quer entender mais sobre a intervenção respiratória e o papel do fisioterapeuta nessas situações? Continue a leitura e se aprofunde no assunto!

    O que é a intervenção respiratória?

    A intervenção respiratória é uma prática utilizada em quadros clínicos graves que comprometem significativamente a respiração do paciente — o que eleva as chances de óbito. Além de quando existe um consenso da equipe médica envolvida de que essa é a melhor medida a ser adotada no paciente.

    Isso porque pode ser possível diminuir os riscos de sequela, reduzir a perda de massa muscular, fortalecer a musculatura esquelética e muitos outros benefícios que minimizam os sintomas dos problemas respiratórios. E ainda, existem casos em que a intervenção respiratória, realizada com atuação do fisioterapeuta, auxilia na execução de procedimentos mais invasivos para pacientes de UTI.

    Como ocorre a intervenção respiratória?

    O primeiro passo envolve a análise das condições do paciente pelo profissional de saúde, que inclui:

    • sistema respiratório: concentração do oxigênio inalado, pressão expiratória, frequência respiratória, saturação do oxigênio no sangue;
    • sistema cardiovascular: ausência de sinais, como arritmia, embolia pulmonar, trombose venosa instável, choque etc. E ainda, a pressão arterial sistólica e média, e a frequência cardíaca;
    • sistema nervoso: Escala de Agitação;
    • outros: ausência de fraturas na coluna vertebral e nos membros, temperatura corporal, nenhum sangramento ativo, nenhuma doença grave no rim ou fígado.

    Após a análise das condições citadas, se o paciente for considerado apto para a intervenção respiratória, o funcionamento do procedimento deve seguir os seguintes passos:

    • administração da postura: se as condições fisiológicas dos pacientes permitirem, é recomendado o gerenciamento da postura, elevando a cabeceira da cama até 60º na posição sentada;
    • atividades: treinamento ativo ou passivo (de acordo com o nível de sedação), transferências, trocas posturais, alongamento e estimulação elétrica e movimento articular completo;
    • manejo respiratório: descarga de escarro e recrutamento pulmonar.

    Qual o papel do fisioterapeuta na intervenção respiratória?

    Diante dos fatos citados, é possível notar a importância do fisioterapeuta junto a equipe médica para minimizar os sintomas cardiorrespiratórios, especialmente em quadros de Covid-19, sejam em casos leves ou graves. 

    No primeiro caso, o profissional previne o agravamento dos sintomas, auxilia no tratamento adequado — como nos exercícios respiratórios — e na educação sobre a doença. Em quadros graves, há o apoio no correto manejo respiratório, gerenciamento da postura e outros pontos que evitam complicações decorrentes da imobilidade do paciente.

    Percebeu como a intervenção respiratória pode ser decisiva para os pacientes, juntamente com o apoio dos fisioterapeutas? Para isso, é importante investir em equipamentos médicos de qualidade, como os da Medicalway, que contribuem para esse e outros casos. 

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    Qual a importância dos exames de imagem em tempos de pandemia?

    Como o próprio nome sugere, exames de imagem são representações do que ocorre no interior do nosso corpo, possibilitando uma análise e consequentemente diagnóstico mais completo de possíveis problemas de saúde, além do tratamento adequado.

    Essa prática se torna especialmente recomendada em tempos da Covid-19, já que se trata de uma doença cujo efeitos ainda são pouco conhecidos e precisam ser estudados a partir de exames de quem foi diagnosticado. Além do mais, os exames de imagem são úteis ao identificar doenças graves, como o câncer, ainda na forma prematura, possibilitando um tratamento mais eficaz.

    Quer entender mais sobre a importância dos exames de imagem especialmente durante a pandemia? Continue a leitura e saiba mais sobre o assunto!

    O que são exames de imagem?

    Conforme mencionado, os exames de imagem são meios que permitem uma visualização mais ampla do organismo humano. Para isso, são utilizadas diferentes tecnologias que oferecem cada vez mais imagens de alta definição e precisão, para que cada órgão e tecido possam ser analisados com detalhes, verificando o formato, textura e a possível existência de lesões ou alteração anatômica.

    As mais comuns são os sistemas energéticos, como ondas de som, radiação e campos magnéticos. Essas energias passam pelo corpo e reproduzem imagens do interior do organismo. Esse processo pode identificar diferentes patologias e avaliar órgãos e tecidos específicos — tudo depende do tipo de exame de imagem utilizado. Eles podem ser:

    • radiologia;
    • ultrassonografia;
    • mamografia;
    • densitometria óssea;
    • tomografia computadorizada.

    Por contarem com a presença de sistemas energéticos, muitos têm medo das consequências que a realização de exames de imagens pode ocasionar. Assim, é preciso deixar claro que existem regulamentações que estabelecem parâmetros de segurança, como a limitação do material radioativo, equipamentos a serem utilizados, tempo de exposição etc. 

    Além disso, no caso da pandemia da Covid-19, por exemplo, em que a realização desse exame se tornou mais comum, a Sociedade Fleischner recomenda que o exame de imagem não seja utilizado em pacientes com sintomas leves, a menos que haja riscos de progressão da doença.

    Por que são importantes em tempos de Covid-19?

    Como dito, os exames de imagem atuam no diagnóstico mais preciso de problemas de saúde, o que se tornou uma técnica aliada dos médicos para comprovar a intensidade da doença e seus efeitos no organismo, além de realizar o monitoramento, especialmente pela ampla visualização dos pulmões, diferentemente de muitos outros exames.

    Quer dizer, a tomografia não consegue realizar uma análise pulmonar eficaz, por não permitir a distinção dos diferentes tipos de pneumonias, e o raio-X tem dificuldades de visualizar criteriosamente quadros de infecção.

    Dessa maneira, adotar os exames de imagem em tempos de Covid-19 se torna a alternativa mais recomendada por:

    • servir como um complemento ao diagnóstico;
    • ser um exame não invasivo;
    • entender a ação do vírus no corpo;
    • auxiliar no descarte de outras infeções respiratórias.

    Percebeu como os exames de imagem é útil no diagnóstico, monitoramento e até tratamento de doenças, especialmente da Covid-19? Nesse sentido, os tipos de exames mais comuns são as radiografias e tomografias.

    Gostou do post e quer continuar se aprofundando no assunto? Confira nosso artigo sobre os equipamentos de ressonância magnética e fique por dentro!

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